Praia, Mar, Sol e Aperto no Banheiro - Crônicas Engraçadas e Divertidas - Histórias Engraçadas















Era um final de semana comum de um jovem comum. A praia, o sol, o mar. Ia ser maravilhoso. Ia ser perfeito. Há muito tempo ele pretendia viajar com a namorada e passar um final de semana inesquecível lá na praia. Depois de passar alguns dias planejando e combinando como eles fariam o passeio eles resolvem seguir para o litoral. O tempo estava ajudando, eles iam se divertir como nunca, aproveitar aquele lindo final de semana quente e ensolarado.


No meio do caminho, uma parada estratégica para um cafezinho e também para um breve momento de introspecção na casinha. O restaurante estava cheio, havia muitas pessoas almoçando. Para chegar ao balcão onde ficava a atendente era obrigatório passar pelo salão lotado de pessoas.


Ele e a sua namorada tomam um lanche, dão uma disfarçada, depois ele foi fazer aquela operação especial, a número dois, aquela que ninguém faz no lugar de ninguém


- Mocinha! Muito envergonhado, ele fala para a atendente, Por favor, dá para você me arrumar à chave do banheiro – era um daqueles postos mais antigos onde o banheiro ainda ficava do lado de fora e sempre tinha que ficar trancado por causa de vandalismo.


Rapidamente a mocinha apanhou a chave e entregou para ele. A chave estava presa com uma corrente, numa extremidade a chave e na outra uma singela e reluzente calota de caminhão que, até um astronauta lá na lua poderia enxergar.


Meio constrangido, digamos, já bastante roxo de vergonha, pois não tinha ninguém naquele lugar e nem no mundo inteiro que não soubesse ainda que ele estava a caminho da casinha para fazer a missão impossível.


Quem não ficaria meio perturbado tendo que passar por um salão cheio de gente, a senhora não ficaria? E o senhor, Passaria tranquilamente tendo que carregar aquela enorme panela nas mãos, e o pior, era ficar pensando no que o pessoal ficava pensando:


Lá vai o... Um cutuca o outro e aponta assim com o nariz como quem vai dizendo: olha lá mais uma vítima do Português.


Tudo isso o Português fazia para fazer com que as pessoas não usassem o banheiro do posto. Não que ele negasse, ele não negava não, mas o que ele pudesse fazer para dificultar a vida dos agentes de plantão. Ah! Isso ele fazia sim.


Quando o jovem já ia saindo pela porta em direção a casinha de meditação, ele pensava Ufa! Que bom que eu já passei pelo salão – era a pior parte -
- Logo, logo, essa vergonha vai acabar... pensava ele. Foi quando lá do balcão a discreta mocinha em voz alta disse:
- O senhor não vai levar o jornal?


Edilson Rodrigues Silva

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