Crônicas Engraçadas - Luzes da Minha Vida



Era só o sol deitar-se no horizonte que tudo ficava diferente as luzes das casas eram acessas, as mães chamavam: “Pedro, Vem tomar banho!” , “Lucas, o seu pai chegou!”, “Maria, entra logo que não é hora de mocinha ficar na rua!”


Os grilos e os sapos começavam a sinfonia noturna, os odores se misturavam entre os perfumes florais da noite e o delicioso cheiro das comidas das mamães.


Entretanto, uma coisa chamava muito a atenção da criançada:


Os vagalumes. Aqueles seres pequenos e fascinantes que viviam a dançar pela noite escura. Era um espetáculo misterioso. O artista era esperto. Ora sumia aqui para aparecer ali enganando todo mundo, isso era diversão e alegria para a criançada e para os marmanjos também.


O tipo mais comum de vagalume que aparecia nas matas da vizinhança era aquele que acende o bumbum. De vez em quando aparecia uma espécie de vagalume diferente – aquele tipo que fica com os olhos acessos – este era mais raro e o mais bonito, a sua luz riscava a noite escura e fazia um efeito muito interessante, um reflexo, no meio das folhagens.


Essas luzes, hoje, muito raras nos grandes centros urbanos, estarão para sempre na nossa memória iluminando a eterna criança que mora em cada um de nós.



Edilson Rodrigues Silva

Cronicas Engraçadas - O Estranho que não era Convidado


Quando chegava de manhã era só ficar olhando. Lá pelas nove, dez horas da manhã lá vinha ele todo faminto e contente. Ele comia, descansava um pouco e depois, da mesma forma que chegou, ia embora. No dia seguinte era só esperar. Perto do horário de sempre, de rabo abanando e com um sorriso no rosto, lá vinha ele.



No começo ele vinha de vez em quando. Agora, ele vinha todos os dias – eles acham que é depois que a ração foi trocada - era mesmo roteiro de sempre: pulava a cerca de madeira e ia direto para a vasilha de alumínio comer o que estivesse lá. Ele não brigava com ninguém. E os cães da casa também não brigavam com ele.


A comida dos cachorros da casa era distribuída antes dele chegar. Quando ele chegava os queridos da casa já tinham comido tudo. Entretanto, os donos do sitio não se importavam, colocavam mais um pouco de ração, porque viam que aquele cão era diferente. Era um cão bem cuidado, pêlo macio e brilhante e tudo indicava que ele tinha um dono. Eles só não sabiam qual era a razão dele vir ali comer todos os dias.


As pessoas da casa achavam que aquele cachorro morava em alguma propriedade próxima ao sitio deles. Eles não sabiam qual era. Mas sabiam que era próxima porque ele não chegava tão cansado.


Num belo dia, assim que ele começou a comer o filho do sitiante observou alguma coisa diferente no pescoço do cachorro: Era uma coleira. Foi a primeira vez que ele apareceu com a coleira. Nela estava escrito: Scubi.


Agora já sabiam o nome dele. O garoto lembrou-se que outro dia ele havia notado algumas letras diferentes numa vasilha de alumínio que eles encontraram na beira da estrada próxima ao sitio deles. A mesma que hoje é usada para colocar a comida dos cães.


Foi olhar e, para a surpresa de todos, na vasilha tinha um nome gravado: Scubi. Era por isso que aquele visitante vinha todos os dias fazer uma boquinha ali.


Edilson Rodrigues Silva

Cores em Guerra - Cronicas Engraçada - Texto Engraçado














Quero ver se você vai me acompanhar este ano? Vou arrasar!

Há,Há! Quero só ver. Isso é só conversa fiada, conversa mole para boi dormir. Todo ano é a mesma coisa dona Sibipiruna, na hora H o espetáculo maior corre por minha maravilhosa conta.

Olha seu Jacarandá, o senhor é muito orgulhoso, concordo que a sua florada, assim como a minha, é muito limda, bonita e exuberante. mas, não querendo. mas já trazendo o senhor à dura realidade, este ano o senhor terá que se conformar com o maravilhoso esplendor dos meus cachos dourados, o senhor terá que me engolir.

E assim era o dia, as semanas e os meses que antecediam a época da floração das arvores. Uma ficava de um lado da rua e a outra do outro lado. A rua era larga e tinha muitas árvores bonitas.

Durante o ano era só provocação, cada uma puxando a sardinha para a sua brasa e fazendo questão de manter lá em cima a auto-estima e o orgulho em relação as suas floradas.

Enfim, chegamos ao final de setembro e começo de outubro. As floradas das duas arvores estão maravilhosas. A rua está forrada de flores. Um lado da rua está tomado com o amarelo ouro da Sibipiruna e do outro lado com o lindo lilás  do seu Jacarandá.

É difícil saber, entre elas, quem ganhou a disputa pela floração mais bonita. A única coisa que podemos concluir é que Fomos nós que ganhamos com mais esse espetáculo da natureza. A rua estava linda. Era muito gostoso passar e ver o asfalto preto completamente coberto pela alegria, poesia e pelas cores das flores. Isso fazia o passeio ficar mais gostoso e a alma cheia de paz.

Edilson Rodrigues Silva

O Metrô de São Paulo Está Insuportável - Cronicas mais Engraçadas e Divertidas - Textos Engraçados e Divertidos

Ele havia acabado de roubar uma senhora na saída de um banco, correu pela rua vinte e cinco de março no meio da multidão. Para despistar todo mundo entrou no metrô que, hoje, anda mais lotado que ônibus de periferia em horário de pico. No meio daquela bagunça e do empurra – empurra um espertinho viu no bolso dele o envelope amarelo e resolver apropriar-se daquele tão sugestivo pacote.


Ao sair do vagão foi logo colocando a mão no bolso para conferir se estava tudo certo com o envelope de dinheiro que ele havia roubado instantes antes lá na região da vinte e cinco de março. E olha um bolso aqui, olha o outro bolso lá e nada do envelope: cadê o maldito envelope? Será que eu fui roubado no metrô? Pensa ele.


Esse mundo ta mesmo uma baita confusão. Ele não entendia como é que ele tinha sido roubado. Onde já se viu não se pode nem mais pegar um metrô sossegado que já tem uma surpresa destas. E o governo inda vive falando que está fazendo isso e aquilo. Ta nada! Tudo pior. Antigamente tudo era melhor, o metrô era legal – desabafa ele consigo mesmo. È este mundo está mesmo uma confusão total.



Edilson Rodrigues Silva

Meias Cheias - Cronicas muito Engraçadas - Textos Engraçados e Divertidos




















O objetivo era rapelar a molecada e encher as meias com as mais lindas bolinhas de gude. Para isso não se perdia nenhuma partida jogava-se Box, cela ou outra modalidade qualquer, o importante era ganhar todas asa bolinhas e ser aclamado com o melhor do bairro.
Não tinha horário para jogar, era só um amiguinho chamar que lá estavam eles no terreno de terra batida para jogar. Era de manhã, à tarde e, se houvesse iluminação, jogava-se ate à noite. Quem jogava bem tinha respeito com a molecada respeito era modo de falar por que na verdade a garotada tinha um verdadeiro temor. Do que adiantaria ir lá na venda do seu Manoel, comprar um bom punhado de bolinhas novinhas e depois perder tudo logo na primeira aposta. A parte chata é esta: quando se era rapelado – perder todas as bolinhas de gude - Era muito duro.

Era muito divertido. Apesar das brigas – que eram muito poucas – a diversão era garantida. Quem ganhava as partidas ficava com uma coleção de bolinhas de todas as formas e tamanho. Era bolinha azul, branca, verde, colorida, de aço, grande e pequena. Era bolinha de tudo quanto é jeito.

O tempo foi passando e, hoje, ele olha para a estante e fica a observar dentro do pote de vidro as maravilhosas bolinhas que trouxeram tantas e tantas alegrias para ele. O seu filho estava crescendo rápido e, logo, ele as daria para o seu garoto, ele não iria deixar acabar aquela brincadeira tão bacana que havia dado a ele e aos seus amigos tantas alegrias.



Edilson Rodrigues Silva

Crônicas Engraçadas - O Salvamento Animal


Era um dia bem quente. Todos estavam em volta da piscina, as crianças corriam e brincavam. Os adultos, é claro! Estavam na churrasqueira, principalmente os homens. Sabe para quê? Parabéns! Acertou direitinho. Era para discutir a próxima feira de jardinagem que aconteceria na cidade? Claro que não!
A alegria era geral. Todos felizes, o almoço foi servido e depois eles foram descansar. Algumas pessoas ficaram ali próximas a piscina aproveitando um pouco mais o lindo dia de primavera.
Lá na rua passa um grupo de cachorros que estavam correndo e brincando. Ao verem algumas das crianças correndo, um jovem cachorrinho entrou no quintal para brincar com as crianças.
Começaram a correr em volta da piscina a jogar água uns nos outros e o jovem cachorro, muito animado, corria com eles. Num esbarrão que o cãozinho levou ele caiu na piscina. Como ele tinha caído na parte funda as crianças não entraram para tirar ele de lá. Ele ficou ali se debatendo enquanto uma das crianças foi chamar um adulto para resgatar o cãozinho.
Luara, a cadela da casa, ao ver que o pequeno se debatia na água, pulou na piscina e arrastou o pequeno cão para a borda, saiu da piscina e foi até onde estava o cãozinho e o puxou pela boca e o levou em segurança até o gramado, ela só soltou dele quando percebeu que ele estava longe do perigo.
Todas as pessoas que viram o salvamento que a Luara fez. Ficaram muito impressionados com a inteligência e com o enorme coração da cadela.

Edilson Rodrigues Silva

Crônicas Engraçadas e Divertidas - O Sombra















Soooombra! Soooombra! Vem.
- Sombra? Que nome esquisito para um cachorro. Porque será que ele colocou este nome no cãozinho?

- Ele já tinha ido, voltado, já tinha dado mais voltas do que o de costume só para despistar o cachorrinho. Mas fui tudo inútil. Tudo começou num simples carinho que ele fez na cabeça dele, ele gostou dele e não o abandonou mais. ele correu e escondeu-se. Como mágica ele o encontrava.

Chegou um momento em que ele via que não tinha mais jeito não. Ele teve que uma atitude: Foi para casa, entrou e o deixou do lado de fora. Se eu deixar ele ai e não ligar, ele vai embora – pensou ele.

No dia seguinte ele saiu para ir à padaria e o cãozinho foi com ele. Ficou conversando com os amigos um tempão. Ao sair, quem está lá na porta esperando ele? Ele, o Sombra.


Começou a deixar água e ração lá na rua. O tempo foi passando ele foi gostando cada vez mais dele e, hoje, são: o Shadow que é ele, e o Sombra que é o cãozinho amigo.


Hoje, tudo é diferente, onde o Sombra está, lá está ele também. Ele aprendeu a amar o cachorrinho da mesma forma que o animalzinho o amou.



Edilson Rodrigues Silva

Crônicas Engraçadas e Divertidas - À Gisele Budchen



















Nossa! O dia estava maravilhoso, o sol, a piscina, as amigas... Os gatinhooooos. A galera toda estava lá no clube. Como é bom o verão. Chega de frio de ficar em casa de dias chuvosos, de dias nublados, viva a natureza, a exuberância do verde e das flores que a primavera deixou.


Ela adorava ir ao clube. A piscina era o seu lugar favorito, nem era muito por causa da piscina, e nem para nadar e sim para desfilar. Ela adorava provocar e tinha dias que ia até de salto alto na piscina, só para passar desfilando em frente ao bar como se fosse a garota de Ipanema à caminho do mar.


E ela agradava mesmo. Era bonita, charmosa e desfilava como poucas . Parecia aquela modelo... Gisele... Essa mesmo! A modelo mundialmente famosa.


Naquele dia ela estava passando mais vezes do que de costume porque o gatinho de quem ela gostava estava lá no bar. Ela ia para lá e para cá como quem não queria nada, só ficava desfilando mesmo. Numa passagem desta ela enfiou o salto do sapato num buraco usado para colocar o guarda sol e levou um baita tombo.


Imediatamente vieram todos socorre - lá, entre as pessoas estava o rapaz que ela paquerava.


- Com licença! Eu sou médico, deixem-me dar uma olhada na moça.


Naquele mesmo instante, tudo passou: dor, vergonha, sensação de ridícula e tudo o mais. Inacreditável! O gatinho além de ser o maior fofo ainda era médico. Era demais para ela. Era um sonho. Deus havia ouvido as suas preces e lhe enviara o amor da sua vida. Agora, lá estava ele pegando nos seus pés, acariciando, massageando. Era um sonho.


- Olha garotinha, temos que avisar o papai e a mamãe. Você tem que ir para um hospital urgente! Acredito que você tenha fraturado o tornozelo...



Edilson Rodrigues Silva

Crônicas Engraçadas - Encantada





Ela sai do salão vai em direção ao carro. Do outro lado da rua uma visão maravilhosa: Um Adônis: deslumbrante, lindo,perfil romano, cabelos desalinhados, ombros largos e um sorriso cativante.

Um andar cheio de virilidade capaz de fazer qualquer menina suspirar dia e meses de admiração. Que músculos! Que charme!...Como diria a Marisa... Ê lá em casa!.


Ela disfarçadamente olha e não consegue parar de admirar. Como não olhar e admirar tamanho monumento.


Bíceps bem definidos. Dava para perceber a rigidez, a definição da musculatura abdominal... E quando ele ajeitava o cabelo... Aiiiiii! ... Isso é para aprender a não ficar com a cabeça nas nuvens e não olhar por onde anda, e assim, não colocar o saltinho dentro de algum buraco na calçada.


Edilson Rodrigues Silva

Com as calças na mão - Cronicas Engraçadas e Divertidas - Textos Engraçados e Divertidos














No colégio quase todo mundo tinha uma peça de marca: um tênis, uma calça, um boné , uma blusa ...enfim, a galera sempre estava bem vestida e sabe como é esta fase de adolescente a garotada quer impressionar, principalmente os meninos. Uma das maneiras deles se imporem no grupo é mostrar força física: ou faz o que eu quero ou entra na bordoada. Outra forma é tendo dinheiro. Sempre a pessoa que tem mais dinheiro leva algum tipo de vantagem material e, quem tem dinheiro, pode comprar roupas de marca e outras coisas impressionáveis, por exemplo, equipamentos eletrônicos de última geração. É puro panca, mas o que conta mesmo é que boa parte dos jovens se ligam nessas coisas.


Com ele não era diferente, só tinha uma questão: ele não tinha dinheiro. Não tinha nem teto próprio, pois pagava aluguel. Como que ainda queria botar banca de endinheirado. Nessa fase da vida quem é que pensa nessas coisas a rapaziada quer fazer o que acha que é certo, faz, e depois se complicam todos.


O seu irmão trabalhava e podia comprar alguns destes artigos impressionáveis. Veja bem, ele ali na casa, aquelas calças de marca e alguns tênis dando o maior mole fica difícil não usar escondido do irmão, é justamente isso que ele decide fazer.


Como tal gesto não contava com o apoio de ninguém, somente o dele próprio, ele resolveu que tudo tinha que ser feito no mais absoluto sigilo. Pensou, pensou... como ele iria sair de casa sem que ninguém o visse e, o principal, como ele voltaria e entraria na casa à noite quando todo mundo já estaria lá, como entrar em casa sem que ninguém percebesse a jogada.


Simples, na cabeça dele é claro! Ele se trocaria no galinheiro visto que o alojamento das penosas era bastante espaçoso e daria direitinho para fazer a troca sem que ninguém desconfiasse de nada. O galinheiro era perfeito. Era limpinho e estrategicamente localizado, à noite ele não recebia muita luz e ficava bem escurinho, as galinhas eram uns amores não faria nada para delatá-lo, afinal era ele quem colocava água, varria e jogava o delicioso milho e muitas comidinhas deliciosas todos os dias, certamente elas cooperariam com ele.


Então era assim, ele sairia de casa à tarde, já vestido com a calça do irmão, e, deixaria no galinheiro, em um saco plástico, bem protegida, a sua própria calça, quando ele retornasse ele pularia o muro e entraria no galinheiro, depois pegaria a sua calça e deixaria a calça do seu irmão dentro do saco plástico o qual ele pegaria depois – quanta besteira a gente não faz quando é jovem , não é mesmo caro leitor? - depois de tudo isso ele entraria em casa como se nada de mais tivesse acontecido.


Perfeito! Ia ser mamão com mel. E foi! Durante uns dias deu tudo certo. Porém, numa determinada noite quando ele já havia tirado a calça do seu irmão e, estava com a sua própria calça nas mãos, portanto, só de cueca. Quem aparece de repente? ... A sua mãe:


O que é que isso...Seu ladrão de galinhas....Rex!..Rex! ...- chamando o guardião da casa para pegar o mais antigo dos ladrões.... Num relance ela percebe que conhece aquele ladrãozinho duma figa e vai logo dizendo:


O que está acontecendo aqui menino? O que é que você está fazendo ai no galinheiro só de cueca? Vai já pra casa seu doente....Ai! Meu Deus do céu o que é que esse moleque está aprontando dessa vez, só me faltava essa. Eita! moleque danado! Quase me mata de ataque do coração.



Edilson Rodrigues Silva

É o Fantasmaaaaaa! - Cronicas Engraçadas - Textos engraçados e Divertidos





















Já fazia umas semanas que ela tinha mudado de casa. Na casa nova estava indo tudo bem, os vizinhos eram bacanas, a rua era tranqüila e segura. Tudo estava perfeito, era melhor do que ela havia sonhado.


Depois de um tempo ela começou a ficar perturbada com uns barulhos que vinham da janela do quarto. O mais esquisito que estes barulhos começavam no final da tarde e entrava noite a fora. Às vezes ela estava no quarto e ficava muito assustada com as pancadas que vinham da janela que dava para o quintal dos fundos.


Ela começou a ficar insegura e com medo de dormir no aposento, pensou até que era coisa de fantasma, coisa do mundo sobrenatural.


Um dia ela estava recebendo a visita de uma amiga e elas estavam no quarto foi quando aconteceu o barulho. Ela logo se assustou e a amiga percebeu:


- Que barulho foi esse? Por que você ficou tão assustada assim?


- Eu não sei de onde vem este barulho. Antes não tinha nada e de repente começou essa perturbação eu já estou ficando com muito medo de ficar nesta casa.


- Vou ver o que é isso! Disse a amiga. Abrindo a janela e observando o quintal – Será que é algum bicho? Alguma criança aprontando? Ficou lá observando.


De repente Ploc! ....Ploc!...................Ploc!


Ela, surpresa de ver aquilo, pois não imaginava que fosse uma coisa tão diferente assim, chamou à amiga: Vem dar uma olhadinha aqui no seu fantasma.


O barulho que ela ouvia e, pensava ser assombração, era só o barulho das sementes da Tipuana – uma árvore enorme - que estavam sendo lançadas com força. Quando as sementes eram arremessadas longe algumas delas batiam na janela do quarto e era isto que fazia o estranho barulho.


Depois de desvendado o mistério ficarem ali na janela admirando aquele fenômeno da natureza e deram muitas risadas do episódio.



Edilson Rodrigues Silva

Cronicas Engraçadas - Clareando as Ìdeias












O brilho era muito intenso. Ele fechou os olhos, não estava mais agüentando aquela claridade. Até quando ele ficaria ali naquela sala e com aquele holofote castigando a sua visão.


De olhos fechados ele pensava em tudo que havia acontecido até chegar ali. No passado tudo era melhor, ele era forte, fazia de tudo e não tinha problema nenhum.


Hoje, estava ali sentado, imóvel e com a luz no seu rosto; não dava para saber o que aconteceria daqui pra frente, estava com medo. A dor era algo que ele ainda não conseguira superar. Não gostava de sentir dor, tinha medo e pavor.


Não dava para saber como ele tinha chegado àquele ponto. Ele estava com medo do futuro por não saber o seu destino. O que será que aconteceria se ele ficasse ali naquela sala com a luz a clarear as suas lembranças e a ofuscar os seus olhos.


Antes estava indo tudo tão bem. Porque que tudo tem que estragar um dia , ter um fim?


Paulinho, agora vou aplicar a anestesia e depois já vou começar a fazer o tratamento de canal. Espere só mais um instante que vou atender o entregador de material e volto rapidinho viu!


Não sai daí não heim!


Tá certo doutora, não demore que tenho outro compromisso depois daqui.



Edilson Rodrigues Silva

Cronicas Engraçadas e Divertidas - Desenterrando um Tesouro

O povo todo estava lá. Era feriado prolongado o tempo estava excelente com muito sol e calor. Não deu outra. Todo mundo tinha ido passar o final de semana na praia.
O pessoal estava divertindo-se muito. Na areia um franguinho assado, torta caseira de palmito, Tubaína, Coca Cola, Guaraná e muita diversão.

O tio havia chamado o garotinho para lhe mostrar um grande segredo. Chegando ao local desejado o tio cavou um pouco e retirou de lá um anel com uma pedra vermelha muito bonita. De acordo com o tio aquele anel fazia parte de um grande tesouro pirata que perdeu-se há muitos séculos atrás.

Isso deixou o garoto bastante curioso. Qual criança não ficaria? Como tio dele sabia daquilo? Pensou o garoto. Será que ele também poderia achar alguma parte daquele tesouro antigo?

O garoto, pegou a pazinha e perto de onde o tio tinha encontrado o anel começou a cavar na esperança de também encontrar o seu pequeno tesouro.

O tio dele era um brincalhão por natureza e, para não perder o costume, armou está brincadeira para o garoto dizendo que encontrara aquele anel na praia. Mas, não era verdade. Foi o tio mesmo quem enterrou o anel só para depois ele mesmo o desenterrar.

O garoto não parava de cavar. Não havia quem o fizesse desistir da idéia de achar o seu pequeno tesouro. Chegava até ser judiação ver como o garoto tinha caído na brincadeira do tio e por mais que o pessoal falasse para ele deixar aquilo para lá não tinha jeito não, ele queria por que queria cavar para também encontrar alguma coisa preciosa. Todo mundo ficou rindo daquela situação. Começaram a falar que o tio havia mentido e que era tudo brincadeira. Foi inútil. Ele continuou a cavar.

Quando todo mundo já havia se esquecido dele lá cavando ele grita todo feliz: Achei! Achei! E pulava , pulava, gritava... Era pura felicidade. Todos foram ver o porquê dele estar tão feliz.

Diz o velho ditado que quem procura acha. Então, ele encontrou enterrado na areia da praia um belo relógio de ouro da marca Rolex. Não precisa nem comentar sobre a cara de espanto da família toda.



Edilson Rodrigues Silva

A Queda do Diretor - Cronicas Engraçadas e Divertidas - Textos Engraçados




















Havia naquele setor uma cadeira que estava meio quebrada. O pessoal vivia pedindo para mandar ela para o conserto e ninguém fazia nada.

Num belo dia chegou ali naquela seção o diretor da empresa para explicar as novas metas. Como ele era aquele tipo de pessoa bem agitada que jamais perdia tempo, ele foi logo ao assunto, puxou a primeira cadeira que viu e sentou-se. 
A cadeira que ele pegou foi justamente aquela que não estava muito boa. Ao sentar-se a cadeira arriou e ele para não cair no chão se apoiou na mesa ao lado e sem querer agarrou o fio do monitor do computador. Quando o diretor caiu no chão, sobre ele caiu o porta retrato, o porta lápis, o bonequinho do diabo da tasmânia e o pacote de bolacha da funcionária. Por muito pouco ele não levou uma monitozada na cabeça.

O homem levantou-se rapidinho, ainda meio desorientado e desalinhado, colocou algumas coisas sobre a mesa da funcionária e depois, com o diabo da tasmânia na mão, ele começou a falar das metas da empresa...

Edilson Rodrigues Silva

PLANTAR BANANEIRA








































PLANTAR BANANEIRA
PLANTAR PÉ DE BANANA

FICAR DE CABEÇA PARA BAIXO

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EXPRESSÕES DA LÍNGUA PORTUGUESA

EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS

EXPRESSÕES POPULARES

EXPRESSÕES DO DIA A DIA

EXPRESSÕES DO POVO

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Edilson Rodrigues Silva

TIRAR O CAVALO DA CHUVA



















TIRAR O CAVALO DA CHUVA
TIRAR O CAVALINHO DA CHUVA

PODE IR ANDANDO QUE NÃO VAI DAR EM NADA NÃO

PODE IR SE RETIRANDO

PODE IR EMBORA

NÃO ADIANTA ESPERAR

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EXPRESSÕES DA LÍNGUA PORTUGUESA

EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS

EXPRESSÕES POPULARES

EXPRESSÕES DO DIA A DIA

EXPRESSÕES DO POVO

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Edilson Rodrigues Silva

Um pescador solidário - Cronicas Engraçadas e Divertidas - Textos Engraçados


Na segunda feira o Zeca era só felicidade. Ele estava todo feliz porque na pescaria do último final de semana, que foi um verdadeiro sucesso de público e crítica, ele havia voltado com uma grande quantidade de peixes. 
Todos na firma estavam comentando a quantidade e o tamanho dos peixes que aquela turma havia pescado.
As pessoas que haviam participado da pescaria comentavam sobre o desempenho de cada colega:
- O Cláudio pegou o maior peixe.
- O Almeida pegou o peixe mais raro.
E assim em diante. Foi quando ele ao passar pelo pátio da empresa avistou o Paulo, um velho conhecido e que também estava na tão comentada pescaria do final de semana. Assim que a conversa entrou na tão falada pescaria ele perguntou:
- E o Zeca pescou bem?
- O Zeca?
-É! O Zeca do Recursos Humanos.
- O Zeca não pesca não! Ele faz parte da equipe de apoio.
- Equipe de apoio! O que é isso?
- A equipe de apoio é formada pelo pessoal que fica em terra firme. Estas pessoas ficam em terra porque não dão bem nos barcos, passam mal em alto mar. Eles ficam tomando conta das coisas da turma e também para fazer o almoço. Eles ajudam na pescaria desse jeito. Depois a gente divide os peixes entre todos os participantes inclusive com o pessoal de apoio porque o grande barato da pescaria é a união e a diversão da turma.
- Quer dizer então que o Zeca só faz parte da turma de apoio e ainda fica contando vantagem em cima de vantagem. Francamente! Disse o colega.
-E não é para falar mal não. Emendou o Paulo, o pessoal comenta que ele faz um belo apoio: Apóia as panelas, apóia o churrasco, apóia as bebidas enfim é um apoiador profissional. Ele apóia tanto que tudo acaba bem mais rápido do que o previsto.
Barbaridade! Vai ser solidário assim lá Onde o Judas perdeu as meias porque aonde ele perdeu as botas ainda vai ser muito perto.

Edilson Rodrigues Silva

Fala Zézé ! - Cronicas mais Engraçadas e Divertidas - Textos mais Engraçados

O Zezé era um papagaio como outro qualquer, falava pelos cotovelos. Era só alguém chegar lá na casa da Vó Conceição, mais conhecida como “Vó Ção” que ele começava com o falatório e com a gritaria de sempre. Ele fazia isso tentando copiar os sons que as pessoas faziam.
Quando ela chegou para visitar a Vóvó ela logo foi falando das novidades e perguntando como iam as coisas e colocando todo o tricô em dia. Falou, falou e falou mais um pouco. Assim que ela parou um pouquinho ela sentiu que estava faltando alguma coisa. Gozado, que estranho! Estou sentindo falta de alguma coisa da qual não sei o que é.

Ela conversou mais um pouquinho com a Vó e acabou descobrindo que o vazio que estava sentido era por causa do silêncio estrondoso que o Zezé estava fazendo. Ela resolveu ir falar com o louro.
- E aí Zezé? Tudo bem com você?
- Você tá cansado hoje e não quer falar nada?
- Ué! será que você está doente? Nunca vi você assim tão apagadinho.
Depois de um tempo tentando falar com o papagaio, e de não conseguir dele nenhum tipo de retorno, ela foi mais uma vez conversar com a Vó.
Instantes depois ela voltou e, novamente, ela tentou conversar com a emburrada ave:
- E ai Zezé? Tá de mal comigo? Não quer mais falar comigo? Eu por acaso te fiz alguma coisa?
- Não quer falar? Então vá catar coquinho! Tchau!
- Tchau! Respondeu o tagarela do papagaio.


Edilson Rodrigues Silva

Cronicas Engraçadas - Um Enfeite da Pesada

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Enfeites, bolo, refrigerantes, copos, doces... Tudo estava pronto para a festa de aniversário do garotinho. O pai, ao ver que no teto um enfeite estava quase se soltando resolveu dar uma “ajeitada”. O enfeite era um cordão cheio de bandeirinhas e, tinha pendurado também, outros artigos temáticos que combinavam com a mesa principal. Estes enfeites fizeram com que o cordão ficasse pesado e por isso ele começou a soltar-se.


Na tentativa de arrumar o cordão o pai subiu em uma cadeira de abrir – destas de metal, igual àquelas que ficam nas calçadas de barzinhos -, retirou uma das pontas, esticou o cordão e foi tentar prender de um jeito mais seguro e firme. Foi quando a cadeira escorregou ele perdeu o equilíbrio e o cordão escapou da mão dele e foi direto para a mesa principal.



Os enfeites eram destes que são alugados de empresas de festas infantis. O cordão ao chegar à mesa fez um estrago tremendo. Foi “banana de pijama” caindo em cima dos docinhos, “Bob Esponja” de cara no bolo, copinho, cajuzinho, brigadeiro e pratinho para tudo quanto é lado.


Mesmo começando de forma tão espalhafatosa a turma não perdeu o bom humor e nem a criatividade. Depois eles ajeitaram tudo, disfarçaram a desastrosa operação de resgate do enfeite de teto e no final, além das boas fotos, ficaram as excelentes lembranças daqule aniversário muito legal.




Edilson Rodrigues Silva

Uma Cobrança Perfeita - Cronicas Engraçadas - Textos Engraçados


O Estádio lotado. Partida decisiva para o desfecho do campeonato mais disputado dos últimos anos. Craque com a mão na cintura. Bola na marca do pênalti. Goleiro pulando de um lado para outro...



Do nada. De lugar nenhum, aparece um peladão e bate o pênalti e depois corre para a torcida comemorando o gol com grande entusiasmo e emoção.



Os jogadores ficaram ali sem ação só observando àquela cena inesperada.



Edilson Rodrigues Silva

Que Gatinho Bonitinho. É Grande Né? - Cronicas Engraçadas e Divertidas - Textos Engraçados

Aquela vizinha já era da casa, ela entrava e saia com a maior liberdade da paróquia. Todos da família gostavam muito dela.
Certo dia a dona da casa pediu para que a vizinha fizesse o favor de ir até o quintal e recolher umas roupinhas que estavam no varal porque estava ameaçando chover.

A vizinha, amiga e companheira como sempre, não demorou e logo foi pegar a roupa para a amiga.
Ela estava lá toda feliz recolhendo as roupas quando olhou e viu que debaixo to tanque havia um gato muito bonito, um baita gatão, amarelo, bigodes grandes e um olhar que era uma belezura de tão lindo. Aproximou-se dele e foi tentar fazer um carinho no bichano. Entretanto o felino não estava lá muito amigo de carinhos e reagiu com certa agressividade:

Kiiiiiiiiixxxxxxx! Kiiiiiiiiiiiiiiiiixxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx!

Ela recuou e resolveu não insistir. pois tinha percebido que o bichinho não estava para cafunés e chamegos, ele estava de muito mal humor. Ela que não ia se ariscar. Ao voltar para a casa da amiga ela comentou:

- Amiga, que beleza de gato que você arrumou. Olha, esse é um dos gatos mais bonitos que eu já vi na vida, tão bonito, amarelão, grandão...

A amiga sempre havia gostado de gatos e ela sempre tinha alguns em casa. Entretanto, a vizinha estava ficando maluca, pensou ela. Ela não tinha nenhum gato amarelo. A Dona da casa foi lá no quintal verificar do que a vizinha estava falando.

O susto foi enorme. Logo ela percebeu que o gato não era bem um gatinho e sim uma onça parda – o leão da montanha – um jovem e lindo animal. Ela comentou com a vizinha e, a pobre senhora, quase teve um chilique por causa do perigo que ela correu.

A dona da casa chamou o Corpo de Bombeiros que, com muito cuidado e carinho, sedaram o animal e depois levaram para o órgão competente onde, posteriormente, eles fariam a soltura do belo exemplar num habitat adequado para ele viver em paz.



Edilson Rodrigues Silva

Cuidado com o Sansão - Cronicas Engraçadas e Divertidas - Textos Engraçados


Quando a garotada se reunia para jogar tacos era um momento de muita diversão e pura felicidade. Não se sabe bem o porquê, mas muitos consideram o jogo de tacos como sendo um dos melhores jogos para as crianças. Todos que um dia brincaram deste incrível jogo jamais se esquecem dos bons e divertidos momentos vividos.


Quando alguém rebatia com força e precisão, a bolinha poderia seguir um rumo muitas vezes inesperado. Por exemplo, a casa do Sansão. Ele era um cachorrão muito grande e mais bravo ainda, era uma daquelas feras que até babava quando latiam. Todos tinham medo dele.


Se a bolinha caísse no quintal onde o Sansão morava, se houvesse alguém em casa, era só pedir de volta que não havia problema não. Mas, se não houvesse ninguém na casa a coisa complicava e a garotada tinha que montar uma operação de resgate da bolinha se quisessem continuar a brincar.


O plano era fazer uma turma chamar a atenção do cão na parte dos fundos do quintal, pois o quintal era enorme, enquanto a outra turma tentava resgatar a bolinha onde ela estivesse. Ás vezes dava tudo certo. No entanto, outras vezes era uma correria total, tinham que subir em árvores e em muros, era uma aventura total. No final dava tudo certo e, com muita alegria e liberdade, a garotada voltava a brincar.



Os amigos tinham que se reunir. Uns riscavam a rua, outros iam atrás dos tacos, outros das latas ou gravetos para fazer a casinha. Todos faziam alguma coisa existia união, alegria e diversão de verdade. Quem sabe era por isso que o jogo de tacos é lembrado até os dias de hoje como um dos melhores momentos de muitas gerações de crianças.




Edilson Rodrigues Silva

Que Carro Lindo - Cronicas muito Engraçadas e Divertidas - Textos Engraçados e Divertidos















O homem estava lá encostado num carro antigo muito bonito. Do outro lado da rua outro carro parou e de dentro dele saiu outro homem que se dirigiu até o primeiro carro que estava parado e disse:
- Opa! Tudo legal? Este carro é um Rabo de Peixe?
- Sim! É um Cadillac Rabo de Peixe legítimo, está na família há duas gerações.
- Duas gerações? Ele está bonito! Qual o ano dele?

- 1959.

- Ele está impecável! Parabéns!


Assim o segundo homem continuou a fazer outras perguntas até que o primeiro homem, o dono do Cadillac, já incomodado com tantas questões começou a desconfiar do cidadão e perguntou:


- Por acaso o senhor é algum colecionador?

- Colecionador, eu? Não! Sou só admirador de carros antigos. Só isso.


O primeiro homem então disse:


- Bom, se o senhor não se incomodar vou até o bar e já volto. Isso ele fez com a clara intenção de despachar o senhor que inconvenientemente fazia muitas e muitas perguntas,


- Antes do senhor ir até o o bar será que é possível o senhor afastar um pouquinho essa belezura?


- Afastar? Por quê?


- Oh! Sinto muito! Acho que estou incomodando o senhor. Desculpe-me! É que o seu carro está bem na frente a minha garagem.


Edilson Rodrigues Silva

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