Se a moda pega vai ter pesqueiro aí que vai precisar de senha. Um cidadão lá da região de Ribeirão Preto, num belo dia, resolveu pescar. Até aí nada de mais. Só um pequeno detalhe não era muito normal: era alguém pescar no dia e hora do casório dele.
Não se sabe ao certo qual foi a situação limite que tenha motivado o nosso noivo-pescador a ir pescar num dia tão especial como aquele. Alguns acreditam que ele, num gesto de grande lucidez, resolvera trocar a condição de fisgado, o qual devia estar lhe incomodando muito, pela de fisgador, parece até a campanha do celular né?
Outros dizem que o homem, na verdade, foi até lá para que no reflexo da água, antes de ser preso definitivamente nos laços do matrimônio, ele pudesse se ver livre pela última vez.
O fato é que o rapaz, além de não pescar nada, teve que voltar a dura e cruel realidade que o esperava. Depois de muita conversa o noivo deu umas desculpas sem pé nem cabeça e ele acabou reatando com a noiva. Só que agora ele teria que cumprir com a palavra empenhada no fisgamento, Hãm! Hãm! Quero dizer, no casamento.
Entretanto, algumas pessoas da cidade não acreditaram muito naquela história que o noivo tinha contado. Muitos acreditam que ele não tenha voltado somente por conta de um repentino arrependimento. O que eles achavam mesmo é que o homem não tinha suportado o grande assédio das mutucas e com medo dos constantes e doloridos ataques delas ele acabou voltando para os braços da sua amada.