Coisas Incomuns na vida
de Um UBER – Histórias Curtas, Divertidas e Pequenas
Ali no ponto perto do mercado, os motoristas que trabalhavam
de Uber estavam conversando animadamente.
Entre uma corrida e outra, eles estavam trocando experiências
sobre coisas muito estranhas e inusitadas que aconteceram durante alguma
corrida que eles fizeram.
Um dos motoristas, o Seu Adelino, contou um caso muito incomum
que aconteceu com ele numa corrida onde ele pegou um senhora muito fina,
perfumada e elegante no jardim Europa.
Essa distinta mulher da alta sociedade paulistana estava sem
motorista e ela precisava urgentemente ir para uma fazenda numa cidade do
interior perto da capital.
Segundo o Seu Adelino, quando eles estavam passado por uma
estrada de terra num local mais isolado, a senhora pediu para ele parar o
carro.
Ela disse que era por causa de uma grande e inesperada
emergência. Segundo o Seu Adelino, para ajudar, ele falou para a grâ fina que
logo mais eles deveriam passar perto de um posto de gasolina, e se não dava
para ela esperar mais um pouco.
– Moço, esse carro esta balançando mais que pipoca na panela.
Por favor, senhor. É caso de vida ou morte. Motorista, por favor, pare aqui
mesmo. Se o senhor não parar eu não vou me responsabilizar pelas desagradáveis
consequências. Falou a elegante mulher, agora, visivelmente muito aflita.
OK! O Seu Adelino resolveu atender a cliente, e parou o carro
perto de uma pequena mata. Assim que ele parou, a porta se abriu e, a distinta
senhora, mais rápida que a mulher maravilha, entrou mato adentro.
Depois de uns quinze minutos ela voltou toda feliz e
aliviada.
– A Senhora está bem? Perguntou o atencioso motorista.
– Estou sim, agora estou melhor. Só não está cem por cento
por que acabei de pisar com o salto alto num formigueiro enorme. Que sufoco
viu! Eu estou bem sim. Ufa! Agora estou bem melhor. Muita grata pela atenção do
senhor. Vamos rápido agora, que o pessoal já deve estar muito preocupado com a
minha demora. Disse a distinta, elegante, e, agora, aliviada e muito feliz passageira.
Edilson Rodrigues Silva