O Palestrante Cheio de Bom Humor - Cronicas Mais Engraçadas e Divertidas - Histórias Curtas e Engraçadas

Tudo pronto!
As autoridades, os convidados e os palestrantes que iam compor a mesa para dar inicio àquele tão esperado seminário. A apresentadora chamou primeiro o secretário de tecnologia do município, o Secretário de Fazenda do estado e quando foi à vez do representante do Ministério da Fazenda este ao subir por uma pequena escada em direção ao palco do auditório deu uma topada de levantar o carpete, fez um barulhão e logo em seguida estatelou-se no chão.



A maioria dos presentes ficaram sem jeito, alguns no entanto, não resistindo a inusitada cena, cairam internamente na risada interior, coisas do ser humano, por que ninguém era maluco de cair na gargalhada ali. Não teve quem não tivesse visto a estranha cena. A autoridade, como se nada tivesse acontecido, levantou-se, bateu na roupa e foi para o seu lugar como se nada tivesse acontecido.


Instantes depois os participantes da mesa, foram apresentados e começaram a saudar os participantes, os convidaddos e os organizadores do evento. Quando foi à vez do representante do Governo Federal, aquele que havia caído na entrada do palco, ele começou assim:


- Espero que todos tenham gostado da minha maravilhosa entrada. Foi linda não? Arrasei ou não arrasei? Eu passei a semana inteirinha ensaiando com o Jim Carrey, espero que todos tenham gostado.



Edilson Rodrigues Silva

Cronicas Mais Engraçadas e Divertidas - A Primeira Experiência Ninguém Esqueçe

- Será que amanhã eu vou vê-lo? Preocupada e curiosa ela pensava isso quando voltava da escola.



No dia seguinte, nada. Ela vai para casa e fica esperando e mais uma vez fica a pensar: será que vai ser amanhã ou depois que ele vai aparecer?


Ele, o copinho de algodão com os feijões, tomou conta do pensamento dela durante uns dias. Assim que o grão deu as primeiras raízes ela ficou muito feliz, quando deu o primeiro par de folhinhas então, foi uma felicidade pura. O pé de feijão foi crescendo, crescendo e ficou tão grande que teve que ser plantado lá no jardim da escola. Muitos dias depois ela viu o feijãozinho que ela havia plantado com tanto amor e carinho, agora uma planta enorme, dar umas florzinhas brancas e mais tarde dar vagens que tinham dentro outros feijõezinhos.


Esta, foi a primeira experiência da vida dela. O cheiro, a alegria em preparar os copinhos com algodão molhado, colocar lá dentro os feijõezinhos, ver a plantinha nascer e crescer. Ela jamais se esqueceu deste momento todo especial de sua infância.


Edilson Rodrigues Silva

Cronicas Mais Engraçadas e Divertidas - Uma Exposição e Tanto na Borracharia

Ele estava numa grande loja de departamentos no centro da cidade quando ele olhou para o lado da sessão de roupas femininas e avistou a sua tia Alice. Ela estava lá olhando algumas roupas. Ele foi até ela a cumprimentou e ficaram ali conversando um pouco.



Depois de um tempinho ele resolveu ir embora e ofereceu carona para a sua tia já que ela morava perto da casa dele. Ela aceitou prontamente e disse:


- Obrigada Dinho! Você sabe que no final de semana os ônibus demoram muito mais do que o normal e foi uma mão na roda te encontrar aqui porque ainda tenho que passar na igreja.


- Eles foram até o estacionamento pegaram o carro e foram para casa. Quase perto de casa dele o pneu do carro furou e ele não tinha o estepe. Ele foi obrigado a parar numa borracharia próxima e pediu para a tia ter um pouco de paciência porque o conserto não ia demorar.


Depois que ele entrou na borracharia ele conversou com o borracheiro, um sujeito todo sujo e bem relaxado. Após superar a péssima impressão inicial que tinha sido para lá de negativa ele pediu para o homem consertar o pneu e ficou ali aguardando a conclusão do serviço.


Como havia na borracharia dois carros que estavam na frente dele ele teve que aguardar por uns vinte minutos mais ou menos. Enquanto ele estava lá aguardando ele começou a reparar melhor nas paredes do imóvel e, o que ele viu? Sim, isso mesmo! Calendários e mais calendários de beldades seminuas, vestidas com pneus, tecidos esvoaçantes e tinha aquelas que estavam do jeito que vieram ao mundo mesmo.


Ele ficou meio envergonhado e sem jeito, não por causa dele e sim por causa da tia que era uma pessoa muito religiosa e bem simples, sorte que ela tinha ficado lá no carro e não deu uma circuladinha pelo antro de perdição que era aquela oficina.


Depois que o homem terminou o conserto do pneu e eles estavam indo embora o borracheiro agradeceu e falou bem alto:


- Obrigado! E volte sempre.


A tia dele, numa reação completamente inesperada, disse:
- Eu voltar aqui? Nunquinha, Seu depravado!



Edilson Rodrigues Silva

Na Praça Uma Limpeza Assustadora - Cronicas Mais Engraçadas e Divertidas

Como todos os dias, ela saiu do carro do coordenador da equipe da área e foi logo tratar de varrer às ruas que faziam parte da sua tarefa diária. Ela gostava mesmo é de trabalhar de forma que ninguém viesse a reclamar dela. Por isso ela não gostava de ficar enrolando não, ia logo fazendo o que tinha que ser feito e pronto.



Ela varreu às ruas e o as sarjetas. Quando foi varrer a praça, numa área de terra batida, ela viu uma coisa branca enterrada. Essa coisa chamou muito a atenção dela, ela varreu mais um pouco e pode ver que era uma peça branca que tinha uma forma circular, cutucou mais um pouco e, para a surpresa dela, ela percebeu que se tratava de um pequeno osso. Ela cavou mais um pouquinho e pode ver que o pequeno osso era parte duma ossada de mão humana. Apavorada, ela imediatamente chamou um colega de trabalho que estava próximo e comentou com ele:


- Colega, veja isso! Vamos avisar a polícia parece que aconteceu um crime aqui. Você não acha que isso aqui é a ossada da mão de uma pessoa?


- È verdade! Parece que é mesmo a ossada de uma mão humana. Será que houve algum crime aqui? Alguns moradores já estão nos olhando, é melhor nós avisarmos logo a polícia.


- È mesmo! Já imaginou se o criminoso estiver nos vendo? Vamos telefonar para a polícia. Vamos!


Eles foram rapidamente ligar para a polícia.


Os policiais atenderam rapidamente ao chamado. Ao chegarem a praça, isolaram a área para preservar o local. Os populares também começaram a se ajuntar ali. Instantes depois a imprensa já estava lá também e ai foi àquela bagunça geral.


A varredora de rua e o seu colega foram embora pra casa e depois ficaram acompanhando o caso pela televisão. Depois de alguns dias a polícia disse que aquela mão era realmente uma ossada humana e que ela já estava ali já há algum tempo. Os policiais disseram também que aquele material era de um antigo cemitério clandestino que fora usado até meados dos anos cinqüenta do século vinte. Por causa disso não era raro naquela região alguém cavar a terra e achar algum visitante inesperado. Mais tarde o cemitério foi oficializado. O cemitério oficial ficava do outro lado da praça, ali os mortos passaram a ter um lugar adequado e tranqüilo para o descanso eterno.


Edilson Rodrigues Silva