Aquele natal tinha sido bem legal. Todos estavam muito felizes e radiantes. Aconteceram tantas coisas engraçadas e outras nem tanto.
Entre tantas coisas que haviam acontecido uma tinha sido unanimidade na boca da galera: o presente que o tio Nilson tinha dado para o Robertinho, o sobrinho favorito dele.
Na noite de Natal logo depois da entrega dos presentes:
- Calma Nilson! Criança é assim mesmo. Você sabe muito bem como é que elas são. Elas não pensam muito antes de dizer as coisas. Disse a irmã do homem.
- Puxa vida mana. Eu comprei esse presente com tanto carinho. Eu rodei a cidade inteirinha atrás daquele que, a meu ver, seria uma das melhores coisas que um garotinho na idade dele poderia ganhar. Eu ralei pra caramba mana. Eu achei que o Robertinho pisou na bola comigo. Visivelmente chateado, reclamou o tio Nilson.
- Nilson, me fala uma coisa: como foi que você deu o presente para o Robertinho? Perguntou a mãe do garoto que também era a irmã do decepcionado rapaz.
- Ah! Dando ué. Eu peguei o pacote e disse para ele que aquele presente era algo que eu estava sonhando em dar para ele já havia muito tempo. Ele pegou todo feliz. Ele abriu a caixa. Ele olhou. Foi aí que eu perguntei para ele se ele tinha gostado.
- E ele? Ele disse o quê?
- Ele disse que não tinha gostado e jogou o pacote em cima do sofá.
- Ô Nilson! Também pudera. Você foi dar um conjunto completo do Corinthians para o Robertinho. Ele é São Paulino.
- Ora bolas! Todo mundo na nossa família e na família do seu marido sempre torceram para o poderoso timão. Isso é tradição de família. Como é que eu ia saber que o Robertinho era São Paulino. Que decepção. De onde será que esse pirralho tirou essa idéia? Se o papai e a mamãe estivessem aqui para ver isso, com certeza, eles ficariam muito mais decepcionados do que eu. Isso é desonra total. Resmungou o inconformado tio.
- Nilson! Procure relaxar. Essas coisas acontecem. Na verdade o Robertinho só é São Paulino para me fazer companhia. Disse a irmã do rapaz.
- O Quê? Traidora! Agora está explicado...Ô mana! Como você pode fazer isso com o menino...Um garoto tão bom...
Entre tantas coisas que haviam acontecido uma tinha sido unanimidade na boca da galera: o presente que o tio Nilson tinha dado para o Robertinho, o sobrinho favorito dele.
Na noite de Natal logo depois da entrega dos presentes:
- Calma Nilson! Criança é assim mesmo. Você sabe muito bem como é que elas são. Elas não pensam muito antes de dizer as coisas. Disse a irmã do homem.
- Puxa vida mana. Eu comprei esse presente com tanto carinho. Eu rodei a cidade inteirinha atrás daquele que, a meu ver, seria uma das melhores coisas que um garotinho na idade dele poderia ganhar. Eu ralei pra caramba mana. Eu achei que o Robertinho pisou na bola comigo. Visivelmente chateado, reclamou o tio Nilson.
- Nilson, me fala uma coisa: como foi que você deu o presente para o Robertinho? Perguntou a mãe do garoto que também era a irmã do decepcionado rapaz.
- Ah! Dando ué. Eu peguei o pacote e disse para ele que aquele presente era algo que eu estava sonhando em dar para ele já havia muito tempo. Ele pegou todo feliz. Ele abriu a caixa. Ele olhou. Foi aí que eu perguntei para ele se ele tinha gostado.
- E ele? Ele disse o quê?
- Ele disse que não tinha gostado e jogou o pacote em cima do sofá.
- Ô Nilson! Também pudera. Você foi dar um conjunto completo do Corinthians para o Robertinho. Ele é São Paulino.
- Ora bolas! Todo mundo na nossa família e na família do seu marido sempre torceram para o poderoso timão. Isso é tradição de família. Como é que eu ia saber que o Robertinho era São Paulino. Que decepção. De onde será que esse pirralho tirou essa idéia? Se o papai e a mamãe estivessem aqui para ver isso, com certeza, eles ficariam muito mais decepcionados do que eu. Isso é desonra total. Resmungou o inconformado tio.
- Nilson! Procure relaxar. Essas coisas acontecem. Na verdade o Robertinho só é São Paulino para me fazer companhia. Disse a irmã do rapaz.
- O Quê? Traidora! Agora está explicado...Ô mana! Como você pode fazer isso com o menino...Um garoto tão bom...