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Aventura no Rio de Janeiro – Histórias engraçadas


Na empresa, durante o intervalo do café...

...Muito legal! Adorei essas aventuras que vocês contaram. Ouvindo essas histórias eu acabei me lembrando de uma grande aventura que eu vivi há alguns anos atrás quando eu ainda trabalhava numa empresa de combustíveis. Na época eu tive que ir a primeira vez ao Rio de Janeiro para fazer um curso na área de petróleo. 
Assim que eu deixei o aeroporto eu fui pegar um táxi para ir até o hotel. Eu dei o sinal e um taxi fusquinha parou. No caminho eu comecei a comentar com o taxista, um senhor com certa idade, o quanto a cidade do Rio de Janeiro era bonita. Logo percebi que o tiozinho, além de gostar de uma boa conversa, ele pensava seriamente que era Aírton Senna da Cidade Maravilhosa. O tiozinho não corria, ele voava. Aquilo já me deixou bastante preocupado. 
Caramba!...Como aquele tiozinho corria... Eu nunca vi praias e edifícios passarem tão rápidos. Mal eu conseguia apreciar as belezas naturais da cidade. O velhinho era um pé de chumbo de mão cheia. E o pior, quando ele conversava, ele tinha o péssimo hábito de virar o pescoço para falar comigo. Aquilo não estava me passando muita segurança tanto que eu comecei a passar algumas informações muito úteis para ele:
- Olha Tio... O carro da frentee!
- Tiozinhoooo... O farol fechouuu!
Galera foi um sufoco e um susto atrás do outro. Pura emoção. Infelizmente é como diz o ditado: desgraça pouca é bobagem. Eu tive a infeliz ideia de dizer para o motorista, quero dizer para o piloto, que eu tinha alguma simpatia pelo Flamengo. Aí a vaca foi para o brejo de vez.  Aquele táxi ali ficou mais perigoso que montanha russa sem freio. O tiozinho só faltou abandonar a direção, virar todo o corpo dele para minha direção e ficar ali batendo um papinho comigo a respeito da situação do mengão no disputado campeonato brasileiro.
E eu lá:
- Tio!...Olha lá o ônibus... Tiooô! Olha a Ônibussss!
Onde eu estava com a cabeça de falar do Flamengo logo no Rio de Janeiro. Eu não podia ter sido mais infeliz. Porque eu não disse que tinha simpatia pelo Jabaquara ou pela tradicional Portuguesa Santista. Depois desse vacilo eu resolvi ficar em silêncio.
Depois de longos dez segundos, o duradouro silêncio foi totalmente interrompido:
- O senhor vai ficar em Copacabana?
- Vou!
- O homem virou-se para mim e,... O senhor sabe que foi em Copacabana que, há mais de trinta anos eu conheci a minha esposa... Ah!...A Maria Helena... Foi à melhor coisa... Tio! Por favor, pare o táxi que eu vou ficar por aqui. Eu vou comer alguma coisa, curtir um pouco essa vista maravilhosa do mar e depois eu vou para o hotel. Obrigado!
Pessoal!...Era a minha vida que estava em jogo. Era questão de vida ou morte. Eu senti que naquele dia, se não morresse por causa de uma batida, eu certamente ia morrer de ataque do coração. Eu não tive outra saída a não ser tomar uma decisão radical e contar aquela mentira.
Depois daqueles sustos todos, eu só fiquei imaginando como é que aquele tiozinho havia conseguido sobreviver a tantas e tantas viagens.
Devido a essa aventura eu nunca mais me esqueci da alegria, da simpatia e do jeito conversador que só o Povo da Guanabara tem. Inesquecível!

Edilson Rodrigues Silva.

Uma celebridade no ônibus - Histórias engraçadas

- Não pode ser. Será que é ele mesmo amor? Perguntou a mulher do rapaz.
- Claro que é. Olha lá. Tá na cara que é ele. O cabelo tá meio diferente, e sem aquele microfone que ele sempre usa a gente fica até na dúvida se é ele mesmo, mas aquela fisionomia não me engana. Eu o reconheceria em qualquer lugar do planeta. Afinal de contas eu e a minha vó já o conhecemos de longa data. Quantas vezes eu e a vovó assistimos aos programas dele na TV. Comentou o marido.
- Aqui? Esperando um ônibus? Isso é muito estranho você não acha?  Questionou a esposa
- Se acontecesse isso em São Paulo eu diria que era um sósia dele, mas aqui em Aspen eu até acho que é possível. Disse o marido.
- E aí amor? A gente vai lá falar com ele? Perguntou a esposa.
- E se não for ele? A gente vai dar um fora tamanho família. Titubeou o marido.
- Amor, claro que é ele. Vamos! Agora você já me convenceu. Vamos lá dar um alô para ele. Disse a esposa, agora, muito mais confiante que o vacilante marido.

O casal resolveu se aproximar daquela celebridade que também estava ali esperando o ônibus. O coletivo que eles estavam esperando iria substituir aquele em que eles estavam e que havia se quebrado no caminho para Aspen.

- Oi Silvio!...Você é o Silvio Santos da TV não é? Perguntou a mulher.
- Mas... Mas... Quem são vocês? Surpreso, perguntou o homem que acabara de ser confundido com o Silvio Santos.
- Claro que é ele amor. Olha só o jeito de falar, o sorriso inconfundível. Silvio, eu, a minha mãe e a minha vó somos suas fãs há anos. Nós gostamos muito de assistir o Topa tudo por dinheiro. Quem quer dinheiroooooo? Brincou a esposa.

- Mas!...Mas!...O quê é isso. Sai pra lá!...Sai pra lá!... Disfarçou o suposto Silvio Santos.

- Silvio, será que dá pra você da um autógrafo pra gente? Perguntou o marido.

- Tá vendo Iris, nem aqui em Aspen a gente passa despercebidos. Eu falei pra você que hoje em dia tem brasileiro em tudo quanto é lugar. Era bem melhor nós termos pegado o carro ao invés de vir de ônibus. Comentou o Silvio Santos.

- Vai Silvio! Só um autógrafo vai. Não é para mim, é para a minha vó. Ela te adora. Ela vai ficar tão feliz. Comentou a esposa do homem.

- Tá bom!...Tá bom!...É pra vovó mesmo? Perguntou o Silvio.

- Claro que é Silvio. Olha lá o outro ônibus já está chegando. Disse a esposa do rapaz.

- É mesmo! Olha lá o ônibus. Então tá. Quem quer um autógrafoooo? Ai, ai, ai... í,i,i. Qual é o nome da vovó? Ai, ai, ai... í,i,i Brincou o Silvio.

Edilson Rodrigues Silva  

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