Concursos - Teste de Direção - Cronicas Engraçadas e Textos Engraçados

O teste prático de direção era uma das etapas daquele concurso do Detran. E lá foi ela.

- Pode sair! Disse o avaliador.

Ela ligou o carro arrumou tudo direitinho e foi em frente. Parou onde deveria parar. Saiu-se muito bem no teste da ladeira. A baliza, que era uma das etapas de maior preocupação dela, mesmo fazendo com certa dificuldade, tudo saiu bem.
Na hora de estacionar ela deu uma pisada na bola. Ela parou o carro distante da sarjeta uns quarenta centímetros. Mesmo com um erro daquele, ela observou que o avaliador não tinha considerado um erro tão grave e por isso ele não havia anotado nada. Vendo isso ela ficou mais tranqüila.

Para finalizar, fez os contornos dos cones, Belezaaa! Não derrubou nenhum. Yeees! Certa de que havia feito o seu melhor e por não ter observado nenhuma anotação feita pelo avaliador ela estava certíssima de que havia se saído muito bem naquela prova prática.
- E aí fui bem? Só para ter certeza, ela perguntou ao avaliador.
- Você? Sim, você foi bem! Parabéns! Você foi bem mal! Cadê o cinto de segurança? Calmamente, perguntou o avaliador.
Chíiii! Ela colocou a mão na cabeça e não acreditou.
- Caraca! Aííí´! Eu sou uma anta mesmo... Que Marcação! Certa de que tinha dado bola fora ela ficou ali resmungando de si mesma.

Edilson Rodrigues Silva

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Concurso - Hummm! Que Cheiro Bom! - Cronicas muito Engraçadas e Divertidas - Histórias Curtas e Engraçadas

A prova estava mais difícil do que ela esperava. A prova de Língua portuguesa então, Vixe! Os caras colocaram um texto prá lá de complicado. Era mais fácil interpretar a anatomia do ET de varginha do que entender o que é que aquele escritor estava querendo dizer com aquele texto prá lá de maluco. Acho que nem mesmo o próprio escritor havia entendido o que estava escrito ali. Pensava ela.

Mesmo estando à prova difícil pra burro, ela não perdeu o pique e seguiu adiante e mandou ver nas questões de conhecimentos específicos, especialidade dela e o seu forte.

Quando já havia passado mais da metade do horário da prova, pintou uma ocorrência saborosamente inesperada: Domingão de sol, verãozão da hora... O negócio ali não estava fácil não, porque ao lado da sala onde o pessoal estava tentando terminar a prova do concurso para Técnico de Enfermagem da Secretária de Saúde do Estado de São Paulo, em uma das casas vizinhas, o pessoal estava castigando a galera do concurso assando um churrasquinho Federal.
Já dá para imaginar o quadro em questão, domingo, mais ou menos umas onze e meia, as piores questões de fisiologia, anatomia e outras tantas questões da prova específica detonando a mente dos candidatos e, agora, para complicar de vez aquele maravilhoso cheirinho de carne assada que estava deixando a sala e o estômago do pessoal completamente abatido de fome.

Aquele cheirinho estava assando todo o procedimento estratégico dela em relação á prova. Saca aquela dica de ir deixando para fazer por últimas às questões mais difíceis? Então, naquele momento a situação era de urgência total, pois enquanto as questões estavam cada vez mais difíceis de engolir o danado daquele churrasquinho ao lado tinha contaminado não só a sala, mas também o pensamento dela. Agora, ela já não conseguiam mais se concentrar na Fisiologia, na anatomia, nem muito menos no controle... O único controle com o qual ela estava se preocupando era com o do seu apetite porque o da infecção hospitalar já tinha dançado.

 

Edilson Rodrigues Silva

Concurso - Que cheiro Bom - Textos Engraçados e Cronicas Engraçadas

O relógio marcava três e quarenta da tarde, estava friozinho e fraco sol do dia já estava indo descansar. Aquele tinha sido um domingo muito diferente. Ela tinha vivido uma verdadeira odisséia para encontrar a escola onde ela foi fazer o concurso para Escriturário o Banco do Brasil. Tudo por que ela não conhecia nada do bairro para onde ela tinha que ir e também pela dificuldade de enfrentar o escasso transporte público de domingo.

Ela só via a hora de chegar ao apartamento dela tomar um café e descansar. Ao entrar no elevador ela de cara percebeu que não estava sozinha. No ar um odor muito familiar que, naquele momento ela não conseguia se lembrar exatamente o que era. 
Ela começou a pensar: Era hortelã..Não!...Era erva cidreira... Também não! ... Com certeza absoluta aquele cheiro era de erva doce. Isso mesmo! A mesma erva doce que a velha tia Carlota colocava nos maravilhosos bolos de fubá que ela fazia para ela quando ela era menina. Hummm! Naquele momento ela não conseguia pensar noutra coisa a não ser num café bem quentinho acompanhado de um delicioso pedaço de bolo de fubá ou bolo de milho. 

Na tentativa de satisfazer aquele inesperado desejo que havia tomado conta dela, ela desceu do elevador e foi até a padaria para ver se conseguia ao menos encontrar um broa ou qualquer tipo de bolo de milho. 

Numa coincidência e sorte maravilhosa, quando ela chegou à padaria ela olhou na vitrine e entre tantos pães e bolos gostosos lá estava ele: um delicioso e maravilhoso bolinho de fubá que ainda estava com a embalagem embaçada indicando que ele estava fresquinho, fresquinho.

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Edilson Rodrigues Silva