O Milagre da Chapinha - Textos Curtos e Divertidos

A balança da farmácia - Histórias engraçadas

Uma senhora resolveu passar na farmácia e experimentar uma daquelas balanças de pesar que a gente tem que colocar uma moeda.

Assim que ela subiu na balança a gravação da máquina disse:

- Por favor, desça e coloque mais nove moedas.

A mulher desceu, colocou as nove moedas e subiu novamente.

- Agora, por favor, suba apenas uma pessoa de cada vez. Protestou a balança

Edilson Rodrigues Silva 

Dona de Casa, A Cozinha é Minha - Cronicas Engraçadas e Textos Engraçados

Quando ele queria agradar a esposa, inventava de fazer a comida. Naquele dia ele falou que o jantar seria sua responsabilidade. Panquecas! Estava decidido. Era isso que ele ia fazer para a turma. Com a receita que uma  amiga lhe mandou lá foi o mestre cuca para a cozinha.

Mexe daqui, mistura dali...Pronto! A massa para fazer as deliciosas panquecas estava no ponto. O mestre cuca começou a fazer uma, duas, três panquecas e deu tudo certo. Ficaram ótimas... Agora... Já com a confiança elevada, pois já estava sentindo-se o maior panquequeiro do Brasil ele resolveu chamar a família para que eles pudessem apreciar de perto às suas incríveis e maravilhosas habilidades em produzir aqueles pequenos discos, que depois de recheados, por ele é claro, seriam para o mais saboroso e delicioso deleite da família.

Ele pôs a massa na frigideira, jogou para cima, virou uma vez, virou de novo e pronto!  Mais uma panqueca na frigideira, jogou a massa prá cima, deu uma voltinha no ar e depois jogou de novo. Na última voltinha, no arremate final, procurando demonstrar toda a sua habilidade, a panqueca deu umas duas rodopiadas no ar e caiu no balde que estava de molho com as roupas sujas.

A esposa e as crianças racharam o bico do grande mestre mixuruca, quero dizer mestre cuca. A esposa dele, em tom de brincadeira, ainda completou:

- Amor! Depois, não se esqueça de colocar a panqueca no varal. 

Edilson Rodrigues Silva

Dona de Casa, Que meia é essa - Crônicas Engraçadas e Textos Engraçados

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Na padaria – é assim que os paulistas chamam o lugar aonde se faz o pão - o cheiro novo e crocante da última fornada estava envolvendo o ambiente, apressada como sempre ela entra e vai logo pedindo o de sempre:


- Por favor, me vê aquela embalagem de bisnaguinhas e oito pãezinhos. Garoto, por favor, pegue os mais queimadinhos.


- Pode deixar senhora!


Enquanto o rapaz pegava os produtos que ela hava pedido, ela foi dar uma voltinha pela estante de produtos para ver se havia alguma novidade. Ela pensou: É uma tentação este lugar, como é difícil andar aqui e não comprar nada sõ tantas coisas gostosas que tem aqui. Hummm! Que delícia! Biscoito de polvilho. Faz um tempão que não como um destes. Vou levar um pacote.


Nisso, outra moça que estava perto se aproxima dela e diz:


- Desculpe-me perguntar, eu estava observando os seus pés e achei muito diferente a sua meia. É alguma nova moda?


- Como assim, alguma moda nova, logo ela que era tão desligada destas coisas, não tinha tempo nem para cobrir os brancos do cabelo, estava sempre a correr daqui pra lá e vice versa. Imagina então, fazer moda nova. Meio confusa ela foi olhar o que a mulher estava dizendo e, para a sua imensa surpresa, bem, a surpresa nem era tão grande assim. Era até que pequena e de cor rosinha e rendada. A mulher tinha razão, era muito diferente mesmo aquela meia, também pudera; não é toda mulher que sai por aí com uma calcinha rendada nos pés.


Culpa dessa vida moderna, emprego, roupa, comida, mercado, contas para pagar... A vida sempre tão corrida que é bem fácil colocar uma calça e não perceber que lá dentro tinha uma calcinha bem escondidinha, prontinha para sair na hora menos apropriada e, causar uma gafe dessas que é motivo de riso para a vida toda.


Edilson Rodrigues Silva

Emprego - Crise de Ciúmes - Cronicas Engraçadas e divertidas - Histórias Engraçadas

- Amor me desculpe! Eu sei que mais uma vez eu exagerei. – Falou ele, todo arrependido.
- Exagerou sim! É sempre a mesma história. Você fala que vai mudar. Que não vai fazer mais, e nunca muda, é sempre a mesma coisa. Disse ela já cansada de sempre falara a mesma coisa.
- É, mais você tinha que colocar um decote daquele, dava para ver até o seu umbigo. Você não viu a cara do rapaz da loja? O safado não conseguia olhar para lugar nenhum a não ser para ....Você sabe muito bem o que eu quero dizer!

- Era só um vestido normal. Todos os meus vestidos tem este tipo de decote não sei por que você ficou assim tão nervoso.

- Nervoso! Eu! Eu não estava nervoso. Só estava com ciúmes, ciúmes entendeu?

- De repente alguém bate na porta: Toc! Toc! Toc!

- Pois não? Atende prontamente o homem

- Lá fora, uma moça pede para que eles façam o favor de ir até o salão.

- Até o salão? Para quê? Pergunta o homem.

- Senhor! A presença de vocês é muito importante para nós. Gostaríamos de mostrar aos senhores uma novidade.

- Uma novidade? Diz a mulher.

- Sim! Uma novidade. Responde a moça.

- Nós iremos em breve, só mais um instantinho que dentro de uns minutos nós iremos ver a novidade. E dizendo isso a mulher fechou a porta.

Toc! Toc! Toc! Insistentemente a moça volta a bater na porta.

- O que foi agora! Atende de forma grosseira o homem.

- Senhor e senhora, será que os senhores poderiam sair do provador porque temos aqui fora clientes querendo provar as roupas também.



Edilson Rodrigues Silva