No domingo de manhã a esposa dele
resolveu fazer um bolinho para o pessoal saborear durante o café da tarde. Não
deu certo. O bolo ficou estranho. Ficou embatumado e muito mal assado.
A mulher dele logo percebeu que o
problema devia ser com algum dos ingredientes que já deviam estar velhos. Ela acabou
pedindo para que ele fosse ao mercado buscar mais farinha, ovos e os outros
ingredientes frescos para que ela pudesse fazer outro bolo.
Ele ficou boladão com isso.
Justamente naquele dia à tarde o timão
ia jogar um clássico daqueles de acabar com as unhas. Ia ser adrenalina no
limite e, como tudo na vida do corintiano, com certeza, ia ser sofrimento na
certa.
Beleza!...Como ele era um bom marido ele
foi rapidinho ao mercado e comprou tudo o que a esposa dele havia pedido. De quebra, para
evitar futuras e desagradáveis surpresas, o belezoca e precavido maridão trouxe
um pão de ló pronto e também uma daquelas caixas de mistura para bolo.
Sabe como é que é pensava ele: quando
tem jogo do Curingão não pode ariscar não. Vai que dá bolo.
Edilson Rodrigues Silva