- Ô Fagundes, você não está esperando
que eu acredite nessa história? Francamente! É ruim heim! Disse o chefe do homem.
- Chefe! É verdade. Aconteceu exatamente isso que eu estou falando para o senhor. Reafirmou o funcionário.
- Quer dizer que o senhor não veio trabalhar ontem porque, à noite, um sujeito resolveu entrar no seu carro e, mesmo estando lá um rádio, uma caixa de ferramentas novinha, óculos de sol e outras coisas, ele só levou o volante do veiculo. O que é isso? Ô Fagundes, você poderia ser mais criativo. Um ladrão que rouba o volante do carro? Mesmo que isso fosse verdade o que é que um meliante ia fazer com um volante? É cada uma que a gente tem que ouvir. Reclamou o inconformado chefe.
Fagundes, você vai me desculpar, mas eu nunca ouvi uma desculpa tão esfarrapada como essa. Por acaso o volante do seu carro era de grife, era de ouro ou coisa parecida? Questionou o superior.
- Não Chefe! O volante do meu carro era um volante comum. Era como todos os outros, ele não tinha nada de especial. Eu também não entendi o que aconteceu. Eu só sei que eu cheguei para pegar o carro para trabalhar e o volante não estava lá.
Eu até pensei eu era pegadinha da TV. Olhei de um lado, do outro e nada de câmeras, foi aí que, infelizmente, eu acabei me convencendo de que eu tinha sido realmente roubado. Mais tarde eu consegui comprar um volante usado.
- Chefe! É verdade. Aconteceu exatamente isso que eu estou falando para o senhor. Reafirmou o funcionário.
- Quer dizer que o senhor não veio trabalhar ontem porque, à noite, um sujeito resolveu entrar no seu carro e, mesmo estando lá um rádio, uma caixa de ferramentas novinha, óculos de sol e outras coisas, ele só levou o volante do veiculo. O que é isso? Ô Fagundes, você poderia ser mais criativo. Um ladrão que rouba o volante do carro? Mesmo que isso fosse verdade o que é que um meliante ia fazer com um volante? É cada uma que a gente tem que ouvir. Reclamou o inconformado chefe.
Fagundes, você vai me desculpar, mas eu nunca ouvi uma desculpa tão esfarrapada como essa. Por acaso o volante do seu carro era de grife, era de ouro ou coisa parecida? Questionou o superior.
- Não Chefe! O volante do meu carro era um volante comum. Era como todos os outros, ele não tinha nada de especial. Eu também não entendi o que aconteceu. Eu só sei que eu cheguei para pegar o carro para trabalhar e o volante não estava lá.
Eu até pensei eu era pegadinha da TV. Olhei de um lado, do outro e nada de câmeras, foi aí que, infelizmente, eu acabei me convencendo de que eu tinha sido realmente roubado. Mais tarde eu consegui comprar um volante usado.
Eu não julgo o senhor não. Não é só o
senhor que não acredita nessa história. Eu também não acreditei. Aliás, eu não estou
acreditando até agora. Justificou o Fagundes.
- Olha Fagundes, a gente já se conhece há mais de quinze anos. Eu vou fingir que acredito nessa marmelada de Itú e assim fica tudo bem. Ok!
No dia seguinte de manhã o telefone tocou:
- Fagundes, eu lhe devo desculpas. Disse o chefe.
- Imagina chefia. Está tudo bem.
- Deixa eu te perguntar uma coisa. Falou o chefe.
- Pois não senhor.
- Aonde você comprou o volante usado?...Por favor, pede para a dona Marilda entrar em contato com o pessoal da firma de bombas e transferir a reunião de hoje para amanhã...
Edilson Rodrigues Silva
- Olha Fagundes, a gente já se conhece há mais de quinze anos. Eu vou fingir que acredito nessa marmelada de Itú e assim fica tudo bem. Ok!
No dia seguinte de manhã o telefone tocou:
- Fagundes, eu lhe devo desculpas. Disse o chefe.
- Imagina chefia. Está tudo bem.
- Deixa eu te perguntar uma coisa. Falou o chefe.
- Pois não senhor.
- Aonde você comprou o volante usado?...Por favor, pede para a dona Marilda entrar em contato com o pessoal da firma de bombas e transferir a reunião de hoje para amanhã...
Edilson Rodrigues Silva