O comandante estava fazendo o maior mistério, ele não parava de dizer que, agora, a bandidagem estava perdida. O pessoal do presídio também estava muito curioso para saber qual era essa tão badalada arma secreta.
Os dias se passaram e nada. Mais uns dias, e nenhuma novidade. Foi quando o comandante reuniu o pessoal e disse:
- Homens! Tenho o prazer de apresentar a vocês a nossa nova arma contra o crime organizado que assola a nossa sociedade. Tenho certeza que o uso desta arma secreta vai favorecer e vai deixar muito mais difícil a vida da marginalidade... É com grande prazer e honra que lhes apresento a nossa nova arma secreta o “Fuzil”. Disse todo entusiasmado o radiante comandante.
- Fuzil! Que brincadeira é essa. E isso lá é novidade? Que palhaçada é essa? Depois de dias de suspense o homem vem com essa revelação idiota. Foi o comentário que, completamente decepcionado, um dos homens fez com um colega.
- Calma homens! Calma! Vou pedir para o Tenente trazer a nossa nova surpresinha para a bandidagem. Espero que vocês gostem tanto quanto eu gostei.
Instantes depois eis que entra na sala um agitado cãozinho da raça Pastor belga o qual tinha uma coleira onde podia se ler o seu nome: “Fuzil”. Este cão policial é um dos poucos cães que, no mundo inteiro, são treinados para farejar telefone celular em qualquer lugar. Disse todo orgulhoso o comandante.
De hoje em diante, para os marginais, acabou a conversa. Ligação Zero!
Edilson Rodrigues Silva
