Agora, olhando a vida por meio da enorme janela da sala de estar. Ela estava sentido a ausência delas, ela mesma não se dava conta disso. A única coisa que ela percebia é que havia um vazio e que a alegria, agora, era menor.
Amanhã tudo seria resolvido. Os trabalhos estariam terminados e tudo voltaria ao normal. A pintura da casa já durava duas semanas e para que elas não sentissem muito as mudanças, cheiros, e outras coisas. Ela as havia mandado para a casa da mãe dela. Era bom que as obras terminassem, pois ela estava com saudades das suas violetas que enfeitam como ninguém as janelas da sua casa e da sua alma.
As violetas faziam o papel de moldura que, coloriam e alegravam o mundo, fazendo assim com que a vida ficasse mais leve, feliz e agradável de levar.
Edilson Rodrigues Silva