- Oi sogrinha querida! Essas flores são para a senhora. Disse o carinhoso rapaz ao entregar um lindo buquê de rosas para a sua querida sogra.
Mais tarde.
- Filha, acho que o seu marido está querendo que eu vá embora. Você sabe que ele até me deu flores. Credo! Aquelas flores parecem mais flores de uma cora de defunto. Eu Heim! Reclamou a mãe da garota.
- Como assim ir embora! De jeito nenhum. A senhora mal acabou de chegar. A senhora disse que ficaria aqui comigo pelo menos uns quinze dias. Ele que nem pense nisso. Eu vou falar com ele. Protestou a garota.
- Querido! Quando a sua mãe veio aqui no natal e ficou mais de vinte dias eu não falei nada. Eu agüentei quieta aquela mala sem alça. Francamente! Ô mulher chata. Agora você quer mandar a minha mãe embora. E o pior fica ai fazendo terrorismo com ela. Protestou a esposa.
- Pêra aí amor! Acho que está acontecendo algum mal entendido. Eu não fiz nada de mais. Estranhou o marido.
- Não! E as flores? O que significa aquilo então? Perguntou a esposa.
- Amor! Hoje é dia vinte e oito de Abril. É o dia nacional da sogra.
Edilson Rodrigues Silva