A mãe tinha que ir ao mercado e a filha à escola. O relógio marcava onze horas e trinta minutos e elas já estavam atrasadas. A mãe falou para a filha:
- Filha, vamos acordá-los?
- Eles estão dormindo tão bonitinhos. Disse a filha.
- É! Mas, não tem jeito. Vamos ter que acordá-los porque não há como a gente sair daqui sem fazer isso. Disse a mãe.
- Olha só! Ele está até roncando. A senhora vai ter coragem de fazer uma coisa dessas? Disse a garota.
- Eu não queria fazer isso, mas não tem outro jeito. Vou ter que dar uma de chata e interromper este momento de paz e tranqüilidade. Disse a mãe da garota.
- Então é você quem vai lá acordá-los mãe. Disse a menina.
- Eu! Porque tudo tem que ser eu. Vai você filhinha. Faz esse favor para a mamãe. Disse a mãe da garota.
- Eu não mãe! Vai você que você tem mais jeito para essas coisas. Disse a garota.
- Tá bom! Tudo eu! Estou indo lá. Vai se arrumado pra gente sair. Disse a mãe da menina.
Meus queridos! Por favor, meninos... Dirigindo-se para um grupo de varredores de rua que estavam descansando no horário de almoço e estavam deitados justamente na frente da garagem dela. Será que os senhores poderiam levantar e deixar a gente sair com o carro? Disse a mãe da garota.
- Ôpa! Pois não madame. A senhora que nos desculpe. Vambôra turma! Ta na hora de terminar o trampo. Vamô que vamô. Respondeu , muito entusiasmado, um dos varredores.
Edilson Rodrigues Silva
