Quase todo dia era a mesma história, sempre que ela se deitava ela começava a escutar uns barulhos estranhos. No começo da bagunça ela bem que tentava ignorar os sons que vinham do quarto ao lado, mas chegava uma hora que não dava mais, e ela era obrigada a tomar uma atitude:
- Quietos! Se vocês não forem dormir eu vou aí e vocês vão se acertar comigo. De lá do quarto a mãe dos garotos gritava e imediatamente o silêncio se fazia presente.
Quase toda noites era assim: Lá pelas vinte duas horas quando a luz do quarto era apagada e a TV era desligada. Como na manhã seguinte os três garotos tinham que ira para a escola, mas eles não tinham sono eles ficavam ali No escuro conversando sobre diversas coisas, contavam piadas, ficavam brincando de imitar, de fazer sombra, de contar histórias de assombração e ás vezes quando estavam com energia extra até rolava uma guerra de travesseiros. Era justamente quando a coisa estava ficando legal que eles ouviam a branda e suave recomendação que vinha do quarto ao lado e que fazia com que o silêncio imperasse de uma vez naquele escuro ambiente.
- Quietos! Se vocês não forem dormir eu vou aí e vocês vão se acertar comigo.
Edilson Rodrigues Silva
