Aquele passeio pelo pantanal era algo que eles estavam planejando já algum tempo. Como eles gostavam muito de pescaria nada melhor do que ir até o paraíso dos pescadores, lá eleS poderiam pescar peixes bem diferentes, peixes que eles nunca pescaram antes e só conheciam de foto ou por reportagens da televisão como: Pitaputanga, Piracanjuba, Piau três pontas, Mandi, Dourado, Cachara e outros.
O grupo ficou hospedado numa pousada típica e também muito antiga da região. A pousada era tão antiga que ainda tinha muitas coisas que lembravam a época que os caçadores chegavam ali pra caçar os grandes animais do pantanal. Antigamente o que os caçadores buscavam ali era caçar a terrível onça pintada, tanto que nas paredes da casa principal haviam duas peles de sucuri esticadas e uma cabeça de onça pintada empalhada.
À noite era aquela cantoria. A luz da fogueira, e a evolução dos vagalumes embalavam o som da boa viola de cocho, que era acompanhada de outros instrumentos da região. No intervalo da cantoria, quem brilhava eram os causos típicos da região que os peões mais velhos contavam com muita propriedade. Eram causos de onças, de lobisomem, saci, boto, curupira, a mulher de branco e outros causos típicos do interior do Brasil...
A hora de dormir era uma das horas mais complicadas por causa das picadas dos mosquitos, era mosquito para tudo quanto era lado. A sorte deles é que nos quartos existia aquele mosquiteiro que era colocado sobre a cama, caso contrário eles estariam perdidos. Como tinham que acordar muito cedo, logo foram dormir. Assim, ao som das corujas, pássaros e outras criaturas noturnas eles caíram logo no sono.
De manhã quando ele ouviu um som estranho logo se virou para ver o que era e deu de cara com uma onça enorme: longos dentes pontiagudos e amarelados, uma cara enorme e um bafo horrível...
- Aiiiiiiiiiiiiiiii! - Ele, completamente apavorado soltou um horroroso gritou cheio de terror.
Pulou da cama numa velocidade de causar inveja ao The Flash, jogou a coberta e travesseiro longe e, somente de cueca, saiu em disparada porta a fora. Assim que ele chegou no quintal a turma toda estava lá dando risada da cara dele. Só ai ele percebeu que ele tinha caído numa pegadinha daquelas, pois a onça que ele tinha visto era a onça empalhada que os amigos, mui amigos, tinham deixado ao lado dele, para que ele tivesse um lindo e suave despertar.
Edilson Rodrigues Silva
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