Há muito tempo ele estudava para ser bancário.
Com vontade, muito estudo e dedicação, ele tentava passar nos concursos da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.
Com vontade, muito estudo e dedicação, ele tentava passar nos concursos da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.
Mesmo sem ter sido noticiado a abertura do edital do concurso, ele, antecipadamente, já estava estudando baseando-se nas matérias que foram exigidas nos últimos concursos. Com ansiedade e muita esperança ele aguardava a abertura de qualquer um dos dois concursos.
Onde ele morava, domingo, a empresa de ônibus deixava poucos veículos na linha, ele, como estava com a prova do concurso da Caixa Econômica Federal marcada para as oito horas da manhã, resolveu que era melhor chegar cedo ao local da prova, do que vacilar e correr o risco de perder aquele concurso.
Por isso ele chegou à conclusão de que teria que ir para o ponto de ônibus bem mais cedo do que de costume. O ideal é que ele fosse para lá, mais ou menos, umas cinco e meia da manhã.
Por isso ele chegou à conclusão de que teria que ir para o ponto de ônibus bem mais cedo do que de costume. O ideal é que ele fosse para lá, mais ou menos, umas cinco e meia da manhã.
Ele foi dormir e, assim que ele despertou, rapidamente, esquentou um pouco de café, tomou um banho super rápido, se trocou e foi para o ponto de ônibus. Chegando ao ponto ele ficou ali esperando o coletivo passar. Enquanto ele estava esperando o ônibus, lá no barzinho ao lado, o tiozinho já tinha colocado a música: Garçom, do Reginaldo Rossi, umas quatro vezes. Ele já tinha observado passar um monte de coisa: coruja, táxi, cachorros, gatos e nada do ônibus aparecer.
Foi aí que ele começou a desconfiar do horário. Dito e feito. Ele perguntou para um homem que estava no bar e não deu outra. Não é que o ansioso rapaz, com medo de perder a prova do concurso tinha saído de casa às quatro horas da manhã.