Eles já estavam namorando há uns seis meses e só naquele domingo eles conseguiram ir passear no Parque do Ibirapuera.
O dia estava uma beleza. Era um lindo domingo de céu azul, muito sol e uma temperatura muito agradável. Há muito tempo eles não passeavam por ali, no passado eles já tinham estado ali algumas vezes, principalmente em passeios com a turma da escola.
O dia estava uma beleza. Era um lindo domingo de céu azul, muito sol e uma temperatura muito agradável. Há muito tempo eles não passeavam por ali, no passado eles já tinham estado ali algumas vezes, principalmente em passeios com a turma da escola.
Eles ficaram sentados num banco. De lá eles se puseram a observar dois garotos brincando de patins. O garoto que que calçado com os patins dava para perceber que ainda estava aprendendo, pois ele mal conseguia ficar em cima da bota com rodinhas.
O segundo amigo fazia às vezes de professor do primeiro, ora empurrando, ora segurando quando necessário.
O segundo amigo fazia às vezes de professor do primeiro, ora empurrando, ora segurando quando necessário.
O casal ficou lá se divertindo com os tombos e tentativas dos garotos que não desistiam, mesmo porque passavam por ali, em grande velocidade, outros jovens que dominavam muito bem o esporte. Isso, com certeza, era motivação para os pequenos.
Num determinado momento o segundo amigo deu um empurrão no primeiro e este num maravilhoso equilíbrio conseguiu andar durante um percurso bem maior do que ele havia conseguido até então, o problema agora era parar.
Na tentativa de parar o garoto acabou se chocando com uma moita de azaléias e logo depois ele começou a gritar e a tentar fugir porque ele havia caído em cima duma pequena colméia de vespas. Os insetos enfurecidos partiram para o ataque e de cara já mandaram duas ferroadas no garoto que tentava a todo custo sair correndo com aqueles patins e não conseguia de jeito nenhum. O jeito foi o namorado da moça ir até lá e ajudar o garoto a fugir das furiosas vespas.
Na tentativa de parar o garoto acabou se chocando com uma moita de azaléias e logo depois ele começou a gritar e a tentar fugir porque ele havia caído em cima duma pequena colméia de vespas. Os insetos enfurecidos partiram para o ataque e de cara já mandaram duas ferroadas no garoto que tentava a todo custo sair correndo com aqueles patins e não conseguia de jeito nenhum. O jeito foi o namorado da moça ir até lá e ajudar o garoto a fugir das furiosas vespas.
Depois do ato heróico o rapaz voltou para o banco e para os braços da sua amada. Qual não foi a surpresa dos dois pombinhos ao verem dez minutos depois os dois garotos de volta. O primeiro garoto era determinado. Ele, apesar das ferroadas, não tinha desistido de ficar craque na arte de patinar. É claro que ele não passava nem perto da moita de azaléia. Isso, nem pensar.
Edilson Rodrigues Silva