O passeio da Tia Luzia - Crônicas Engraçadas e Divertidas - Histórias Engraçadas
















Já fazia muito tempo que ele tinha prometido para a tia Luzia que ele a levaria para passear de cavalo lá na fazenda onde ele trabalhava. A tia vivia falando que nunca tinha andado de cavalo e que ficaria muito feliz se o sobrinho pudesse ajudá-la a realizar aquele sonho.


Combinado! Ele acertou tudo com o gerente da fazenda e ficou marcado que ele levaria a tia Luzia e mais dois primos para passear de cavalo na fazenda no sábado de manhã.
O passeio não seria muito demorado, eles iriam até o ribeirão que ficava mais ou menos a uns cinco quilômetros da sede da fazenda e, depois voltariam por volta das onze horas. Ia ser um belo passeio, a fazenda era belíssima e bem conservada. Isto seria o suficiente para que a tia Luzia ficasse muito contente e realizada.

Ele separou um animal forte e manso. Ia ser um dia inesquecível. Ele organizou tudo e ia com o grupo para garantir que tudo corresse bem. Lá foram eles porteira adentro em direção ao ribeirão. Ele ia à frente, depois a tia Luzia e, no final, os dois primos. Quando eles passavam por uma parte onde o capim estava muito alto o cavalo dele bateu com a pata numa colméia de vespa que estava no meio do capim, os cavalos ao perceberem o alvoroço das vespas ficaram agitados. Ele conseguiu rapidamente controlar o seu cavalo, mas os outros, o da tia e dos primos ficaram descontrolados sendo que o da tia Luzia saiu em disparada pasto adentro.


Lá da picada só dava para ver a tia subindo e descendo do lombo do cavalo, ela subia e descia batendo com força o bumbum no lombo do cavalo, a cada batida Ela gritava era cada pancada que dava dó de ver e de ouvir também. Num certo momento ela se desequilibrou a ponto de quase cair do cavalo, só não caiu porque ela grudou no pescoço do alazão com força e conseguiu manter-se montada, ela ficou toda torta, mas pelo menos não caiu do cavalo.

Instantes depois o sobrinho chegou para acalmar o cavalo dela, com jeito ele conseguiu tranqüilizar o animal. Depois foi aquela dificuldade para fazer a tia descer do cavalo, ela estava cheia de dores por causa das pancadas na montaria.
- Tia, está tudo bem com a senhora? Com dificuldade e muito envergonhada, ela disse que a dentadura dela havia caído lá no mato.

- A senhora perdeu a dentadura lá no mato? Aonde?
 - Eu não sei,foi lá atrás!


Ele olhou o mato alto, colocou a mão na cabeça e pensou: E agora? Falou para os primos sobre o ocorrido e todos foram lá no mar de capim procurar a dentadura da Tia Luzia. Olha! O negócio estava complicado para eles. Fazia um sol de rachar mamona, as formigas e mosquitos picando prá valer, às mutucas então, estavam inspiradíssimas não erravam um alvo sequer... Como elas picavam doído. Já era quase uma hora da tarde e eles ainda estavam ali agachados e revirando todo aquele matagal e nada de encontrar a bendita prótese.

Quando eles já estavam perdendo as esperanças de encontrarem a dentadura um dos garotos, num momento de grande alegria grita:

Achei! Achei!

Ele pensou: Obrigado senhor! Que sorte que encontramos a dentadura da tia Luzia! Ele já estava bastante cansado, suado, cheio de coceira e de picadas... Ele pensou:
Que bom! Agora nós vamos almoçar. Que fome! Que fome!

Edilson Rodrigues Silva

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