Criança - Um Domingo no Parque - Cronicas Engraçadas e Divertidas - Histórias Curtas e Engraçadas

Até que enfim deu certo daquele grupo levar a molecada para passear no parque no dia de domingo. Depois de conversar com os pais de cada criança e de todos eles concordarem, os organizadores ficaram muito animados e felizes com o passeio.
No parque eles iriam ao parquinho, passear de pedalinho, jogar futebol, empinar pipa, subir e descer de barrancos de terra, dar comida para os peixes, gansos e patos, andar de bicicleta, correr, brincar de pega-pega, esconde-esconde, se cansar de tanto brincar e, o melhor de tudo, ser feliz.
Um grupinho resolver exercitar o esqueleto jogando um pouco de vôlei num lindo gramado que ficava próximo ao lago, pois era o único lugar que estava livre porque no parque tinha gente até em cima das árvores. Um passe prá cá, uma manchete prá lá, uma cortada pro outro lado e, vira e meche, a bola caia no lago, como o lago não era fundo não tinha maiores problemas para pegar a bola.
A bola já tinha caído umas duas vezes na água. Quem das outras vezes tinha ido buscar a pelota foram os garotos. Prá eles era super fácil, era só dar um pequeno salto e a cerca de madeira, que era baixinha, ficava facilmente para trás. Dependendo da cortada a bola ia mais longe aí não tinha jeito, tinha que pegar um pedaço de pau para retirar a bola da água.
O jogo rolava todo animado quando um garoto deu uma cortada à Giba e mandou a bola lá dentro do lago. Ao ver a bola na água um tiozinho que acompanhava a molecada se ofereceu pra ir buscar a bola. Ele, todo entusiasmado e cheio de energia, logo se pôs a caminho do lago dizendo:

- Pode deixar galera! Tá pra mim! Fiquem vendo como é que age um atleta de verdade. Pode deixar que o titio aqui vai resgatar aquela fujona. O tiozinho cheio de panca e energia deu o maior pique e, assim que ele foi todo cheio de animação saltar a pequena cerca de madeira o pé dele esbarrou na tábua de cima e ele se esborrachou do outro lado da cerca.
Ele caiu com a parte do peito dentro d’água e da lama. Alguns patos e gansos que estavam ali ao lado devem estar correndo até hoje, eles saíram correndo de tudo quanto era jeito e para todos os lados, tamanho foi o susto que eles levaram. Depois daquele barulhão não seu viu nenhum deles por ali novamente.
Tentando manter a linha e a categoria o tiozinho tirou um pouco da lama que tinha ficado no rosto e na sua roupa dele e, como se não tivesse acontecido nada, ele logo voltou para o joguinho de vôlei, é claro que ele já não estava com a mesma energia de antes e muito menos com aquela prestativa vontade de ir buscar a bola em lugar nenhum, principalmente, no lago.
Parte da turma estava preocupada com o tiozinho. Eles pensavam se ele estava bem, se ele tinha se machucado e coisa e tal, mas uma parte considerável da turma, isso só para não dizer a maioria, tinha na cara aquele sorriso de gozação, pois eles estavam vendo que o tiozinho estava bem. O coroa só estava meio chateado porque o visual dele tinha ficado meio enlameado e, aquela maioria estava mais preocupada mesmo era em não dar mais risada do que já tinham dado quando o tiozinho feito o César Cielo deu aquele baita mergulhão no lago.

 

Edilson Rodrigues Silva

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