Alguns candidatos, transbordantes de criatividade e entusiasmo, fazem coisas espetacularmente inéditas como beijar criancinhas, tomar o tradicional cafezinho no copo de extrato de tomate e, uns, até inovam ao pararem no centro da cidade e, corajosamente, saboreiam sem pudor o popular churrasquinho grego.
Têm outros políticos que apertam a mão de toda a gente do povo, de favelados a empresários. Outro dia passou na TV o caso de um político que, logo após ele ter dado a mão dele para uma pessoa do povo, provavelmente um pobre qualquer, ele foi flagrado limpando essa mesma mão, primeiro na calça dele e depois no casaco de um assessor higiênico.
Novidade mesmo fez uma candidata aqui de São Paulo que, que durante uma caminhada por um Shopping Center muito movimentado, ela saiu, na maior empolgação e entusiasmo, cumprimentando todo mundo: homem, mulher, lojista, vigilante, faxineiro, planta, manequim... Manequim?
Isso mesmo! Acredite quem quiser. Ela não percebeu que, entre as pessoas que estavam ali paradas na frente de uma loja, estava um boneco, um manequim. Qual não foi à surpresa, primeiro da própria candidata, e depois do povo todo, ao ver que a mulher havia estendido a mão para cumprimentar uma boneca.
Percebendo o mico, num incrível desempenho, a candidata sorriu e, como se não tivesse acontecido nada, ela seguiu em frente.
As pessoas que presenciaram a folclórica cena, com certeza, devem estar rindo até hoje daquela tremenda trapalhada eleitoral.
Percebendo o mico, num incrível desempenho, a candidata sorriu e, como se não tivesse acontecido nada, ela seguiu em frente.
As pessoas que presenciaram a folclórica cena, com certeza, devem estar rindo até hoje daquela tremenda trapalhada eleitoral.
Edilson Rodrigues Silva