Depois de uma viagem tranquila e muito agradável onde ela havia dirigido por estradas maravilhosas e muito bonitas ela chegou àquela pacata cidade do interior onde ela pretendia ficar alguns dias num grande e lindo hotel fazenda da região.
Depois de muito insistir com os seus superiores ela havia conseguido alguns dias de férias. Ela estava cansada e bem estressada para recuperar-se da agitação e do estresse da cidade grande nada melhor do que ficar num lugar calmo onde ouvesse animais e muita àrea verde para passear.
A cidade mais próxima era um povoado simples e acolhedor.
Depois do almoço ela foi passear um pouco pelas ruas da pacata cidade, uma loja em especial atraiu o olhar dela, pois na fachada estava escrito:“Alfaiataria Águia de Oro”
Alfaiataria Águia de Oro! Que nome estranho para uma alfaiataria pensou ela. Como ela era professora de Língua Portuguesa ela resolveu conversar um pouco com o homem que estava lá na porta observando o movimento.
O alfaiate era um homem muito simples, homem de conversa vagarosa e bastante educada.
- Bom dia, senhor! Disse a mulher.
- Bão dia Madama! Como vai à sinhora? Respondeu o alfaiate.
- Eu estou bem. Obrigada! Senhor, por favor, eu tenho uma curiosidade e depois uma sugestão. Primeiro eu gostaria de saber o que foi que levou o senhor a colocar o nome da sua alfaiataria de Águia de Oro? E se o senhor me permite, não é de maneira nenhuma uma correção da minha parte e, sim, uma informação: o senhor sabia que não se escreve Águia de Oro e sim Águia de Ouro? Completou a professora.
- Óia madama, muito obrigado pelas suas considerações. Sinceramente agradeço pelo interesse da sinhora, mas o nome da minha alfaiataria num é Águia de Ouro é Agúia de Oro.
Edilson Rodrigues Silva