Depois de visitarem o tio Aírton o casal
comentou:
- Ô bem! Você não sentiu um cheiro ruim lá na casa do tio
Aírton? Perguntou a esposa do homem.
- Ô se Senti! Amor o que foi aquilo? A
casa do seu tio estava com um cheiro horrível. O seu tio precisava reformar
aquele banheiro. Você acha que a gente deveria comentar isso com a sua tia Elza.
Quem sabe ela que é irmã tenha mais jeito para falar com ele. Perguntou o
homem.
- Acho que sim. Vai saber se o tio
está com algum tipo de problema de saúde. Nunca se sabe, é ou não é? Eu vou
falar com a tia Elzinha.
Depois de uns dias a tia Elzinha
resolveu fazer uma visitinha ao casal.
- Olha! Vocês podem ficar tranqüilos. Está tudo bem com o meu irmão.
- Está? E aquele cheiro ruim que estava
lá na casa dele. Melhorou? A gente não quis falar nada pro tio Aírton porque você
sabe como é que é. A gente só queria ajudar, mas pode ser que ele pudesse ficar
chateado e achar que a gente estava se metendo em lugar que não havia sido
chamado.
- Bobeira! Podem ficar tranqüilos. Eu
dei muita risada com o meu irmão. Vocês acreditam que ele comprou uma porta
nova e, é justamente ela quem está deixando aquele terrível cheiro na casa
dele. Comentou a tia Elza.
- A porta? Ué! Quem é que foi que
jogou cocô na porta do tio Aírton?
- Não! Não e nada disso não. É a
madeira que foi usada para fazer a porta. É uma madeira conhecida como
sucupira. Essa madeira tem esse cheiro forte de cocô. Esclareceu a tia Elza.
Edílson Rodrigues Silva