Uma mulher estava juntamente com o
filho dela naquele campinho de várzea onde eles iriam acompanhar o incrível e
inoxidável clássico interiorano entre os veteranos contra os novatos de uma
tradicional empresa da região.
Ao perceber que o garoto estava com o
nariz escorrendo por causa de uma violenta gripe, a mãe do menino pediu para
que ele fosse até o vestiário dos veteranos, local onde estava o pai dele, para
que o pai pegasse na mala dele um antigripal que mãe havia deixado lá.
O garoto foi até o vestiário dos
incansáveis veteranos.
Quando o garoto retornou para junto da
mãe a mulher estranhou que o moleque voltou bem melhor. O guri estava
praticamente curado. Ela perguntou:
- Você já tomou o remédio? Ele já fez
esse efeito todo?
O pequeno disse que ele não havia nada
porque o pai dele não havia encontrado o remédio.
- Nossa! Mas você está ótimo. O que
aconteceu então? Estranhou a mulher.
- Não sei mãe. Eu só sei que assim que
eu entrei lá no vestiário do papai eu já comecei a me sentir bem. O meu nariz
ficou livre. Eu comecei a respirar muito melhor. E depois eu percebi que eu fui
ficando legal. Disse o menino.
Enquanto isso, lá dentro do vestiário
dos veteranos:
- Ô Almeida! Passai aí o Gelol. Disse
o grande zagueiro Armando.
- Batista? Você viu a minha Calminex?
Quem pegou a minha Calminex? Questionou o agitado centro avante Paulão.
- Alguém pegou o meu emplasto para a
coluna? Perguntou o goleiro Arthur...
Edilson Rodrigues Silva